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Opinião

- Publicada em 04 de Janeiro de 2016 às 18:14

Passo importante para o mercado agrícola

A Organização Mundial do Comércio (OMC) deu um importante passo para melhorar a competitividade dos países em desenvolvimento no mercado agrícola internacional, acabando com os subsídios às exportações. Países como Canadá, Noruega, Suíça e os da União Europeia, entre outros, concedem subsídios diretos no momento de exportar para viabilizar a comercialização de seus produtos no mercado internacional, vindo a competir de forma desleal com os agricultores de países exportadores como o Brasil e que não adotam este tipo de prática.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) deu um importante passo para melhorar a competitividade dos países em desenvolvimento no mercado agrícola internacional, acabando com os subsídios às exportações. Países como Canadá, Noruega, Suíça e os da União Europeia, entre outros, concedem subsídios diretos no momento de exportar para viabilizar a comercialização de seus produtos no mercado internacional, vindo a competir de forma desleal com os agricultores de países exportadores como o Brasil e que não adotam este tipo de prática.
Entre os principais produtos brasileiros beneficiados com a medida estão o açúcar, soja, milho e o ferro, e em menor escala o tabaco, que ganharão ainda mais competitividade no mercado mundial. Essa é uma luta antiga dos agricultores brasileiros não só para aumentar o volume exportado, mas especialmente por incrementar a renda com as exportações. Entretanto, a medida não mexe em nada com os subsídios internos concedidos aos agricultores pelos países ricos, como Estados Unidos e União Europeia, que somam R$ 1,4 trilhão por ano. Se este valor fosse dividido pelos 4,34 milhões de agricultores familiares brasileiros, resultaria numa renda mensal de aproximadamente R$ 26 mil por estabelecimento rural.
Os subsídios internos e as próprias barreiras, sejam elas alfandegárias ou sanitárias, vêm sendo adotados pelos diferentes países para proteger os seus agricultores e manter a sua soberania alimentar. Em Brasília, somos demandados por representações de produtores para lutarmos pela imposição de barreiras às importações de produtos agrícolas de fora.
O que hoje é mais barato importar, pode acabar com a produção agrícola local, e amanhã, por qualquer mudança de cenário, se tornar muitocaro, prejudicando toda a população de um país, principalmente a menos favorecida. Proteger a agricultura, em especial a familiar, além de não ser um gasto desnecessário, é uma forma de garantir a soberania alimentar de um povo. O barato de hoje pode se tornar impagável amanhã.
Deputado federal (PSB)
 
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