Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Dezembro de 2015 às 21:35

Otimismo no final do ano

Um otimismo exacerbado das festas de final de ano tomou conta do Planalto e da base aliada no final de 2015. O clima de ano perdido que se desenhava desde agosto deu lugar à esperança de que, em 2016, será tudo melhor. Mas o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), mostra que é um otimismo condicional. "Não tem como 2016 ser pior que 2015", disse. Em agosto de 2015, a presidente Dilma Rousseff chegou a esboçar desistência. "Não teremos uma situação maravilhosa em 2016." Depois de enfrentar um processo de impeachment que parecia perdido no começo e vencer algumas batalhas, Dilma deverá ter uma boa festa de Ano-Novo. O recesso parlamentar deu uma possibilidade de o Planalto respirar. E o final de 2015 mostra outro aliado estranho do governo: o Supremo Tribunal Federal. Não que o STF queira ou se importe com o Planalto, mas as trapalhadas da oposição no processo de impeachment, a ansiedade de tirar Dilma da Presidência e a política do troca-troca que atingiu o ápice com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dando para a oposição o impeachment em troca de um tempo a mais no cargo irritou o STF. Enquanto Dilma terminou o ano aliviada, Cunha comemorou a virada com um processo no Conselho de Ética que teima em avançar e a possibilidade de ter o seu mandato como presidente da Câmara e como deputado cassado pelo Supremo.
Um otimismo exacerbado das festas de final de ano tomou conta do Planalto e da base aliada no final de 2015. O clima de ano perdido que se desenhava desde agosto deu lugar à esperança de que, em 2016, será tudo melhor. Mas o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), mostra que é um otimismo condicional. "Não tem como 2016 ser pior que 2015", disse. Em agosto de 2015, a presidente Dilma Rousseff chegou a esboçar desistência. "Não teremos uma situação maravilhosa em 2016." Depois de enfrentar um processo de impeachment que parecia perdido no começo e vencer algumas batalhas, Dilma deverá ter uma boa festa de Ano-Novo. O recesso parlamentar deu uma possibilidade de o Planalto respirar. E o final de 2015 mostra outro aliado estranho do governo: o Supremo Tribunal Federal. Não que o STF queira ou se importe com o Planalto, mas as trapalhadas da oposição no processo de impeachment, a ansiedade de tirar Dilma da Presidência e a política do troca-troca que atingiu o ápice com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dando para a oposição o impeachment em troca de um tempo a mais no cargo irritou o STF. Enquanto Dilma terminou o ano aliviada, Cunha comemorou a virada com um processo no Conselho de Ética que teima em avançar e a possibilidade de ter o seu mandato como presidente da Câmara e como deputado cassado pelo Supremo.
Melhorar os ânimos
A troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no comando da Fazenda arrefeceu os ânimos da bancada petista, que estava bem irritada com a condução da economia. Eduardo Cunha pode ter feito o PT superar rachas para manter Dilma na presidência, mas a permanência de Levy seria um sério obstáculo para controlar os petistas. O deputado Elvino Bohn Gass (PT) deu uma alfinetada em Levy. "Além de muita capacidade, Barbosa tem compromisso com a ideia de que crescimento só faz sentido com inclusão". Barbosa é dos quadros do PT. Mesmo que ele siga passo a passo a política econômica de Levy, a bancada terá dificuldade de reclamar.
Ano ruim
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prevê um 2016 difícil na economia. "Os mercados não acreditam na presidente Dilma no comando da economia, porque veem a presidente como a responsável pelas pedaladas e tudo aquilo que gerou descompasso na economia e fracasso na política, que gerou a recessão que a gente está passando hoje. Vai ser muito difícil o Barbosa eliminar essa percepção do mercado." A análise do pedido de impeachment da presidente Dilma, segundo Cunha, deve dominar a agenda da Câmara até março, quando os deputados devem decidir se autorizam ou não a abertura de processo de impedimento. Se ele sobreviver até lá, pretende colocar em votação o Código de Mineração. Outros temas que poderão entrar na pauta são o Estatuto da Família e a revisão do Estatuto do Desarmamento.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO