Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 20 de Dezembro de 2015 às 19:06

STF autoriza quebra de sigilo bancário de Renan

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). A medida foi autorizada em 9 de dezembro pelo ministro Teori Zavascki, relator dos casos relacionados à Lava Jato que tramitam na corte, e abrange o período de 2010 a 2014. O pedido partiu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). A medida foi autorizada em 9 de dezembro pelo ministro Teori Zavascki, relator dos casos relacionados à Lava Jato que tramitam na corte, e abrange o período de 2010 a 2014. O pedido partiu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O despacho do ministro que autorizou a quebra de sigilo cita propina em um contrato da Transpetro, subsidiária da Petrobras, no valor de R$ 240 milhões. O suborno teria sido pago por meio de doações à direção do PMDB de Alagoas, que é controlado por Renan, feitas por empresas que venceram em 2010 uma licitação da estatal para construção de 20 comboios de barcaças. As integrantes do consórcio Rio Maguari - Estaleiro Rio Maguari, SS Administração e Estre Petróleo - fizeram dois repasses de
R$ 200 mil enquanto a licitação ainda estava em aberto. A Transpetro era então presidida por Sérgio Machado, aliado de Renan que deixou o comando da estatal no início deste ano e um dos alvos da Lava Jato. Seis inquéritos da operação tramitam atualmente no Supremo para apurar suspeitas de envolvimento de Renan com irregularidades.
O advogado do senador, Eugênio Pacelli de Oliveira, disse estar "estupefato e indignado" com a quebra de sigilo, pois Renan teria "desde o primeiro momento das investigações disponibilizado todo o acesso" aos seus dados bancários, por meio de uma petição protocolada no STF em março.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO