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Política

- Publicada em 16 de Dezembro de 2015 às 22:36

Cpers pede exoneração de secretário da Fazenda

Para Helenir, gestão é menos transparente do que as de Rigotto e Yeda

Para Helenir, gestão é menos transparente do que as de Rigotto e Yeda


JONATHAN HECKLER/JC
Marcus Meneghetti
Depois dos episódios envolvendo servidores públicos que não conseguiram fazer o empréstimo do 13º salário no Banrisul por terem os nomes na lista de inadimplentes do SPC/Serasa, a presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Schürer, criticou o governo José Ivo Sartori (PMDB) por não se responsabilizar pela situação e pediu a saída do secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes (PMDB), como "presente de Natal".
Depois dos episódios envolvendo servidores públicos que não conseguiram fazer o empréstimo do 13º salário no Banrisul por terem os nomes na lista de inadimplentes do SPC/Serasa, a presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Schürer, criticou o governo José Ivo Sartori (PMDB) por não se responsabilizar pela situação e pediu a saída do secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes (PMDB), como "presente de Natal".
"O governador poderia, no mínimo, dar um presente de Natal para os servidores públicos: a troca do secretário da Fazenda. Ele (o titular da pasta) poderia administrar uma casa, pois uma dona de casa trabalha com a mesma ideia de que, se ganha R$ 1 mil por mês, tem que gastar R$ 1 mil. A concepção econômica dele é a mesma. É um secretário que não fez nada para aumentar a receita", avaliou Helenir.
Em seguida, comentou as dificuldades de alguns servidores em conseguirem fazer o empréstimo para receber o 13º salário. Segundo a presidente do Cpers, os servidores que estão movendo processos contra o Banrisul, os que não quiseram abrir conta no banco e os que têm dívidas com a instituição não estão conseguindo acessar a linha de crédito.
"O Banrisul está aproveitando a situação para forçar os seus clientes inadimplentes a renegociarem suas dívidas, para pagar o que se tornou impagável. Então, queremos saber quais medidas o governo vai tomar para garantir que o trabalhador receba aquilo que é o seu direito (o 13º salário)", cobrou Helenir.
O presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Mota que também concedeu entrevista coletiva ontem sobre o tema , disse que pendências com o Serasa não impedem a operação de crédito, "desde que as dívidas sejam refinanciadas". Contudo, alguns servidores não querem renegociar suas dívidas, pois contavam com o salário extra de final de ano para pagá-las.  
A lei proposta pelo Executivo e aprovada pelo Legislativo sobre o 13º salário do funcionalismo público prevê que o pagamento deve ocorrer em parcelas entre junho e novembro de 2016, com uma indenização calculada pela variação da Letra Financeira do Tesouro mais uma taxa de 0,8118% ao mês. O empréstimo no Banrisul pode ser pago quando receberem o vencimento extra.
Helenir também reclamou da postura da gestão Sartori com outros governos que também levaram os servidores a pedirem empréstimos para receber o direito trabalhista o de Germano Rigotto (PMDB, 2003-2006) e o de Yeda Crusius (PSDB, 2007-2010). 
"Houve atritos quando o Rigotto inaugurou os empréstimos para o 13º. Alguns servidores não conseguiram acessar a linha de crédito. Mas o próprio governo pagou (o benefício) nesses casos. Afinal, não tinha dinheiro para pagar todo o funcionalismo, mas, para esses poucos casos, sim", avaliou. E continuou: "Depois, a ex-governadora Yeda, com toda a sua truculência, também se valeu dessa medida. Mas, pelo menos, dizia uma coisa e era aquela coisa".
E, por fim, concluiu: "Já o governo Sartori, que diz que prima pelo diálogo, que pede a compreensão da sociedade, prima pelo conflito em todas as suas ações. Por exemplo, o secretário da Fazenda tensionou até os últimos momentos, dizendo que teríamos que pagar os juros do empréstimo para recebermos o 13º salário".
 
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