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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Dezembro de 2015 às 22:30

Contra ou contra

Nas últimas semanas, vem se formado um maniqueísmo tacanho e "do contra" no Congresso: ou é contra a presidente Dilma Rousseff (PT), ou contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A rivalidade quase futebolística, uma espécie de Grenal apocalíptico, contamina governo, a base esfarelada e a oposição. O PT é pró-Dilma e anti-Cunha, assim como o PCdoB e P-Sol. O PDT está rachado, assim como o PMDB. A oposição é o espelho do PT: agraciada com a aceitação do pedido do impeachment, voltou a ser anti-Dilma e pró-Cunha. Enquanto a Câmara e, por consequência, o Congresso continuam parados, essa briga, que vem se tornando ao mesmo tempo amarga e patética, vem definindo as bancadas entre pró-impeachment e pró-cassação. A guerra interna já fez algumas vítimas: Fausto Pinato (PRB-SP) e Zé Geraldo (PT-PA), ex-relatores do processo contra Cunha no Conselho de Ética (o último, por meros 20 minutos) e Leonardo Picciani (RJ), ex-líder do PMDB e ex-estrela em ascensão. Esse maniqueísmo já foi responsável por pelo menos um racha: o PP. A cúpula do partido é pró-Dilma e pró-Cunha, mas a executiva gaúcha se reuniu e decidiu ser contra os dois.
Nas últimas semanas, vem se formado um maniqueísmo tacanho e "do contra" no Congresso: ou é contra a presidente Dilma Rousseff (PT), ou contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A rivalidade quase futebolística, uma espécie de Grenal apocalíptico, contamina governo, a base esfarelada e a oposição. O PT é pró-Dilma e anti-Cunha, assim como o PCdoB e P-Sol. O PDT está rachado, assim como o PMDB. A oposição é o espelho do PT: agraciada com a aceitação do pedido do impeachment, voltou a ser anti-Dilma e pró-Cunha. Enquanto a Câmara e, por consequência, o Congresso continuam parados, essa briga, que vem se tornando ao mesmo tempo amarga e patética, vem definindo as bancadas entre pró-impeachment e pró-cassação. A guerra interna já fez algumas vítimas: Fausto Pinato (PRB-SP) e Zé Geraldo (PT-PA), ex-relatores do processo contra Cunha no Conselho de Ética (o último, por meros 20 minutos) e Leonardo Picciani (RJ), ex-líder do PMDB e ex-estrela em ascensão. Esse maniqueísmo já foi responsável por pelo menos um racha: o PP. A cúpula do partido é pró-Dilma e pró-Cunha, mas a executiva gaúcha se reuniu e decidiu ser contra os dois.
Contra e contra
Uma parcela dos parlamentares busca escapar do Grenal que pode afundar o Brasil: são aqueles que apoiam tanto o fora Dilma quanto o fora Cunha. Entre os gaúchos, são pelo menos quatro: os dois representantes dos partidos de oposição, Nelson Marchezan Jr. (PSDB) e Onyx Lorenzoni (DEM), e José Stédile (PSB) e Pompeo de Mattos (PDT). "Minha posição sempre foi muito clara. Quero discutir o impeachment e o processo contra Cunha. Não passo a mão na cabeça de ninguém", afirmou Lorenzoni. Marchezan chegou a ser considerado problema quando os partidos da oposição trocaram os votos no Conselho de Ética pelo impeachment.
Sujos e mal lavados
Já Stédile publicou um artigo, intitulado "Contra Cunha e Contra Dilma", mostrando a posição "contra tudo e todos". No texto, o parlamentar afirma que tanto a presidente quanto Cunha são corruptos. Já Pompeo de Mattos chamou a escolha dos deputados para a comissão do impeachment de "briga dos sujos contra os mal lavados" e afirmou que, "como Cunha é golpista, todo cuidado é pouco".
Brizola herói
O Senado aprovou a inclusão de Leonel Brizola no Livro dos Heróis da Pátria, que fica na Praça dos Três Poderes. Brizola foi um dos líderes da Legalidade, que garantiu a posse de João Goulart no Planalto em 1961. A proposta aprovada, de autoria do ex-deputado Vieira da Cunha (PDT), também facilita homenagens futuras. O texto reduz para 10 anos o prazo para homenagear alguém.
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