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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Dezembro de 2015 às 22:46

Suspeitas na Mega-Sena

O último concurso da Mega-Sena, em que um sortudo brasiliense levou a bolada de R$ 205 milhões, foi o terceiro a levar ao prêmio a capital federal. Brasília já ganhou R$ 320 milhões só de megas-senas em 2015. Em volume de dinheiro, é a cidade que mais ganhou no Brasil. Nesse sorteio, pouco antes da Caixa anunciar a existência de um ganhador, disse que o prêmio havia acumulado mais uma vez. Foi o suficiente para a internet enlouquecer. Apareceu nas redes sociais uma imagem com os números vencedores e um texto dizendo que a lotérica aonde foi feita a fezinha não existe. Imagem falsa, assim como as informações. Mesmo assim, o papo de fraude continuou. A Federação Brasileira das Empresas Lotéricas, Febralot, e os sindicatos estaduais soltaram uma nota desmentindo tudo. "A Federação Febralot espera um comportamento profissional e ético dos empresários lotéricos, e entende que têm o direito de exigir respeito e dignidade na veiculação e compartilhamento de conteúdo na web, quando se desconhece a origem dos dados, na finalidade de reduzir a propagação de boatos". O último sorteio, no sábado, também acumulou.
O último concurso da Mega-Sena, em que um sortudo brasiliense levou a bolada de R$ 205 milhões, foi o terceiro a levar ao prêmio a capital federal. Brasília já ganhou R$ 320 milhões só de megas-senas em 2015. Em volume de dinheiro, é a cidade que mais ganhou no Brasil. Nesse sorteio, pouco antes da Caixa anunciar a existência de um ganhador, disse que o prêmio havia acumulado mais uma vez. Foi o suficiente para a internet enlouquecer. Apareceu nas redes sociais uma imagem com os números vencedores e um texto dizendo que a lotérica aonde foi feita a fezinha não existe. Imagem falsa, assim como as informações. Mesmo assim, o papo de fraude continuou. A Federação Brasileira das Empresas Lotéricas, Febralot, e os sindicatos estaduais soltaram uma nota desmentindo tudo. "A Federação Febralot espera um comportamento profissional e ético dos empresários lotéricos, e entende que têm o direito de exigir respeito e dignidade na veiculação e compartilhamento de conteúdo na web, quando se desconhece a origem dos dados, na finalidade de reduzir a propagação de boatos". O último sorteio, no sábado, também acumulou.
Antigas suspeitas
A nota não foi suficiente para diminuir as suspeitas de fraude. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) enviou à presidente da Caixa, Miriam Belchior, um ofício pedindo explicações sobre as suspeitas. Ele diz ter recebido em seu gabinete milhares de mensagens com protestos sobre o mais recente sorteio. Segundo o senador, está também em curso um movimento popular para boicotar casas lotéricas. É a segunda vez que Alvaro Dias denuncia as supostas fraudes nas lotéricas. "Em 2004 e em 2005, especialmente em 2005, denunciei desta tribuna, com base em informações sigilosas fornecidas pelo Coaf, que cidadãos brasileiros, com muita sorte, ganhavam muitas vezes na loteria. Denunciamos que um deles chegou a ganhar 525 vezes."
A pauta é outra
As preocupações de Alvaro Dias terão que esperar. Um ofício já chegou à mesa dos deputados tucanos para discussão sobre o tema, mas ainda nada foi estudado. Há conversas de transformar uma representação do ex-senador Sérgio Zambiasi (PTB) pedindo o registro do CPF no jogo em projeto de lei. Mas, como as prioridades são outras: impeachment de Dilma e afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a elaboração da proposta está nos seus estágios iniciais.
Nova área de investigação
Assim como a Petrobras e a Eletrobras, a Caixa, responsável pelas lotéricas, poderá revelar algo do submundo da política brasileira. "É uma nova área de investigação que pode render muita coisa", diz o cientista político da Universidade de Brasília David Fleischer.
 
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