Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 01 de Dezembro de 2015 às 19:27

'Meu nome é José Carlos, não é amigo de Lula', desabafa Bumlai

Após passar três horas sem responder a perguntas de integrantes da CPI do Bndes ontem, o pecuarista José Carlos Bumlai abriu a boca ao fim da sessão para fazer um desabafo e reafirmar sua inocência. "Até meu nome trocaram. Meu nome é José Carlos, não é 'amigo de Lula'. Este é meu nome", queixou-se aos deputados.
Após passar três horas sem responder a perguntas de integrantes da CPI do Bndes ontem, o pecuarista José Carlos Bumlai abriu a boca ao fim da sessão para fazer um desabafo e reafirmar sua inocência. "Até meu nome trocaram. Meu nome é José Carlos, não é 'amigo de Lula'. Este é meu nome", queixou-se aos deputados.
Bumlai disse que não poderia responder perguntas porque agora estava na condição de investigado, mas reclamou por ter ouvido "uma série de incriminações" dos parlamentares.
"As pessoas vão ter oportunidade de ver que não são verdade. Eu tenho princípios, normas, jamais me deixei levar por amizade de A, B ou C. A minha vida foi construída pelo trabalho, com muito suor, morando em porões. Trabalhando, construindo parte desse Brasil que ninguém aqui sabe", declarou.
Engenheiro de formação, tendo trabalhado por 30 anos na Constran, Bumlai afirmou que construiu a primeira linha do Metrô de São Paulo e a Ferronorte. Hoje pecuarista, Bumlai relatou que foi dono do primeiro animal do país rastreado para exportação de carne. "Tenho minha consciência absolutamente tranquila e o tempo vai mostrar. Não privilegiei ninguém, não fiz isso nem aquilo, não tenho cor partidária, não sou filiado a nenhum partido político", declarou.
Bumlai afirmou que estava preparado para ter vindo à CPI e ter respondido às perguntas na semana passada. Seu depoimento estava previsto para a terça-feira passada, mas, no mesmo dia, ele foi preso na Operação Lava Jato e levado para Curitiba.
A suspeita dos investigadores da Lava Jato é que o pecuarista intermediou um empréstimo do banco Schahin para pagar uma dívida do PT e, em troca, teria conseguido que uma empresa do grupo Schahin obtivesse contrato com a Petrobras, para que o empréstimo nunca fosse pago. Ele afirmou que tinha recomendações médicas para não comparecer à CPI na semana passada e que, mesmo assim, foi até Brasília.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO