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Opinião

- Publicada em 30 de Dezembro de 2015 às 18:49

A interminável obra

A interminável, a qual me refiro, não é aquela lâmina de barbear que prometia ser diferente da outra que existia no mercado. A propaganda afirmava poder ser utilizada muitas vezes. Agora, surge uma nova interminável para se juntar a outras: a segunda ponte do rio/lago Guaíba.
A interminável, a qual me refiro, não é aquela lâmina de barbear que prometia ser diferente da outra que existia no mercado. A propaganda afirmava poder ser utilizada muitas vezes. Agora, surge uma nova interminável para se juntar a outras: a segunda ponte do rio/lago Guaíba.
Moradores dos locais, onde será construída a ponte ou seus acessos, necessitam reconstruir as suas casas, afetadas pelas enchentes, para continuar a ter condições de habitabilidade. No entanto, há um sério senão, uma vez que deverão ser transferidos para outras localidades. Quando isso ocorrerá é a dúvida. Valerá a pena gastar na recuperação das moradias para abandoná-las em curto prazo? Ou será que a realocação somente ocorrerá a médio ou longo prazos? Uma angústia procedente haja vista que, com a União tendo o caixa deficitário e efetuando cortes em todas as áreas, têm faltado recursos para a continuação de obras.
Por outro lado, lembremos o longo tempo de retirada dos habitantes para construir a extensão da pista do Aeroporto Salgado Filho. Ainda na mesma situação, a obra da Vila Tronco continua parada em razão da permanência de seus moradores que não aceitaram a proposta do poder público visando a transferência para outra região. Lá se vão mais de três anos desde que foram derrubadas as árvores da avenida Gastão Haslocher Mazeron e iniciada a construção das pistas para implantação de corredores de ônibus. Uma obra incompleta que já sofreu reparos mesmo antes de ser utilizada.
Diante dessas experiências, só se pode esperar uma obra que se arrastará por alguns anos e servirá mais uma vez para promessas enganosas de campanha nas próximas e, quiçá, muitas outras eleições. Não esquecendo que obras mais demoradas acabam custando muito mais caro do que o previsto no projeto.
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