Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 30 de Dezembro de 2015 às 18:46

Dilema que o Brasil enfrenta ou o início do fim da crise

De 2015 e chegando a 2016, nunca uma palavra foi tão pronunciada no Brasil como nos últimos meses. Trata-se de impeachment. A tradução literal seria impedimento ou impugnação. No caso da presidente Dilma Rousseff (PT), o processo que a oposição tenta instaurar está centrado em denúncia de crime de responsabilidade. Entretanto, caso haja o acatamento da denúncia e ela prosperar, a sentença será da alçada do Poder Legislativo, especificamente do Senado, segundo decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF).
De 2015 e chegando a 2016, nunca uma palavra foi tão pronunciada no Brasil como nos últimos meses. Trata-se de impeachment. A tradução literal seria impedimento ou impugnação. No caso da presidente Dilma Rousseff (PT), o processo que a oposição tenta instaurar está centrado em denúncia de crime de responsabilidade. Entretanto, caso haja o acatamento da denúncia e ela prosperar, a sentença será da alçada do Poder Legislativo, especificamente do Senado, segundo decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF).
A presidente continua governando e, nas ruas, os prós e contra o impedimento se sucederam, mas agora sem a presença marcante de antes, em ambos os lados. Sem soluções durante todo ano de 2015 e com o País com muitos problemas socioeconômicos, os brasileiros querem é ver a economia voltando aos trilhos da prosperidade neste ano. Houve muitos erros, com certeza, e o desemprego é uma chaga terrível para os jovens que buscam uma colocação. As reformas anunciadas pelo novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, na Previdência, por exemplo, desagradaram os populistas que insistem em distribuir benesses sem dizer de onde virão os recursos. Foi o modelo que explodiu com o Tesouro Nacional, levou às chamadas "pedaladas fiscais" e lançou o Brasil no marasmo econômico.
Os grandes Demóstenes e Cícero, sábios grego e romano, diziam que os audaciosos usavam a retórica como a arma mais eficiente dos políticos. Ambos chegaram ao poder por suas habilidades discursivas. No entanto, os dois caíram em desgraça e morreram porque esqueceram que o sucesso dos políticos não é só feito de discursos. O embate entre os que são a favor e contra o governo acabou chegando às vaias em locais públicos, atingindo desde ministros, parlamentares e também artistas. O fato é que as fraudes em empresas públicas prostraram a autoestima nacional e, decorrência disso, a intolerância com quem as praticou ou, tão somente, pertence ou pertencia ao governo, assumiu pontos máximos na escala da irritação cívica. Mas, será neste 2016, apenas os embargos dos presidentes da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB) e de Dilma
Rousseff (PT) a solução? Os melhores analistas afirmam que as provas contra Eduardo Cunha estão no nível de irrefutáveis, enquanto a presidente continuou administrando o País e o que fez, segundo ainda os mesmos analistas, foram deslizes administrativos, manobras contábeis mas que não causaram danos ao erário.
O que importa é aplicar um plano de recuperação das finanças, acionar a economia com investimentos na infraestrutura e deixar que a Justiça - leia-se Operação Lava Jato - faça o seu trabalho para desinfetar os odores da corrupção nacional que enjoa ao País, de Norte a Sul. Muitos alegam estar inseguros com uma troca de presidente neste momento da economia e que, com isso, poderia ficar ainda mais traumatizada e afundar o País em uma convulsão social. Prender os corruptos com o devido processo legal é o que todos almejam, cansados de trabalhar, pagar impostos e ver o dinheiro público escoar pelo ralo das vigarices sem fim.
Felizmente, tudo indica que, doravante, os escroques pensarão muito antes de se aventurarem no desvio das verbas arrecadadas da população, eis que os governos não produzem nada, só tiram dos seus governados. Por isso que os políticos de menor alcance se ocupam e se ufanam das suas menores realizações, como no Brasil atual.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO