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Opinião

- Publicada em 30 de Dezembro de 2015 às 16:29

Poderia ser um mundo melhor, mas tem problemas

Último dia do ano de 2015. No Brasil, a esperança de que 2016 não seja tão ruim como previsto por quase todos os analistas econômico-financeiros, nacionais e internacionais. No mundo, mortes, assassinatos, guerras separatistas, ódio em nome de Deus, corrupção globalizada pela cultura da indiferença e muita miséria. Esta é a chamada civilização moderna.
Último dia do ano de 2015. No Brasil, a esperança de que 2016 não seja tão ruim como previsto por quase todos os analistas econômico-financeiros, nacionais e internacionais. No mundo, mortes, assassinatos, guerras separatistas, ódio em nome de Deus, corrupção globalizada pela cultura da indiferença e muita miséria. Esta é a chamada civilização moderna.
No entanto, no que ela difere das barbáries perpetradas através dos séculos com outros nomes, mas, a rigor, pelos mesmos motivos? Tivemos as Cruzadas e a Inquisição, a Guerra dos 100 anos, escravidão em pleno século XIX e colonialismo. Mas poderia, sim, ser hoje um mundo melhor, tais os avanços tecnológicos inimagináveis há 20 anos, um pouco mais.
É preciso nos questionarmos para sabermos, exatamente, que mundo estamos deixando para os nossos filhos e netos? Uma sociedade global melhor, mesmo que não maravilhosa, é o principal desejo de todos nós neste último dia do ano de 2015. Teremos mesmo o que ver e aprender de bom em 2016? Parece que existem apenas as pessoas receptivas, exploradoras ou com uma orientação acumulativa. As pessoas receptivas geralmente são otimistas e amistosas, porém se tornam ansiosas e perturbadas quando a sua fonte de "suprimento" material ou emocional é ameaçada.
As pessoas exploradoras julgam que toda fonte de felicidade para elas está no exterior e elas pouco podem fazer para alcançar o bem-estar espiritual e material. Na orientação exploradora, as pessoas com essa visão têm pouca fé em qualquer situação nova que possam conseguir do mundo exterior a elas. Sua segurança baseia-se na acumulação e na poupança. Ora, distribuídos assim no mundo, como podem os seres humanos ter uma visão melhor dos seus semelhantes? Talvez seja essa a explicação para tanto ódio e a globalização da indiferença com o sofrimento dos nossos semelhantes. Mas, no caso do Rio Grande do Sul, a esperança é que surja uma bendita solução para a crônica falta de dinheiro, da mesma forma que em nível nacional, mesmo que R$ 2 trilhões tenham sido pagos em impostos em todos os níveis até o dia 30 de dezembro.
A desorganização do Tesouro Nacional e do Tesouro Estadual ultrapassou todos os limites, muito além do imaginável e do tolerável. Faltam gestão, equilíbrio entre receitas e gastos, investimento maciço na educação, na saúde e segurança públicas, apenas para repetir o que sabemos há anos. No entanto, para bem julgar o ano e os governantes não basta apenas ver, mas olhar bem. Também não basta ouvir, é conveniente escutar muito.
O ano que passamos foi ruim, é claro. Mas, paradoxalmente, ele pode, deve e, certamente, representará o fim de uma era de corrupção e o início de uma outra, na qual será difícil ou, pelo menos, mais problemático que aventureiros tratem de se organizar para dilapidar o erário.
O importante é agir, organizar, refazer, economizar, investir no essencial, somar esforços, punir, ensinar, gerar empregos, dar chances iguais aos que nasceram desiguais em termos socioeconômicos. Isso será fazer justiça social.
Os programas assistenciais são importantes para aglutinar, incluir, mas devem ser apenas uma etapa na vida de milhões de brasileiros deserdados da sorte. Como aprendemos, às vezes os brados do interesse sobrepõem-se, aqui e ali, às vozes da consciência. O Brasil e o Rio Grande padeceram de males no ano que termina.
Que em 2016 isso não se repita, para o bem do povo e felicidade geral da nação.
 
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