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Opinião

- Publicada em 29 de Dezembro de 2015 às 17:24

Trânsito com gestão e educação

Muitas são as derivações que envolvem o tema: mobilidade, acidentalidade, violência, segurança etc. Um problema que aflige todo o País. As cidades crescem mais em número de veículos do que de novos habitantes. De 2003 a 2013, enquanto a população brasileira cresceu 11%, houve um aumento de 123% na frota do País (dados do Denatran). Como o Brasil concentra 85% de seus 200 milhões de habitantes nos centros urbanos, é fácil imaginar onde podemos parar: no meio das ruas e avenidas, sem poder avançar. As cidades não foram pensadas para este crescimento veicular. Ruas estreitas, mal sinalizadas, sem passeios públicos e sem possibilidade para alargamentos e traçado de ciclovias.
Muitas são as derivações que envolvem o tema: mobilidade, acidentalidade, violência, segurança etc. Um problema que aflige todo o País. As cidades crescem mais em número de veículos do que de novos habitantes. De 2003 a 2013, enquanto a população brasileira cresceu 11%, houve um aumento de 123% na frota do País (dados do Denatran). Como o Brasil concentra 85% de seus 200 milhões de habitantes nos centros urbanos, é fácil imaginar onde podemos parar: no meio das ruas e avenidas, sem poder avançar. As cidades não foram pensadas para este crescimento veicular. Ruas estreitas, mal sinalizadas, sem passeios públicos e sem possibilidade para alargamentos e traçado de ciclovias.
O uso do transporte coletivo e da bicicleta seria uma solução para tirar automóveis das ruas, porém parece que não estamos preparados para esse desafio. O custo das tarifas, a carga tributária, a falta de incentivos ou de subsídios ao transporte coletivo, as gratuidades são fatores que precisam ser revistos. A integração entre os modais de transporte e a criação de programas de educação para a cidadania no trânsito são medidas que precisam ser tomadas. A redução dos acidentes e seus custos ao poder público, bem como das impunidades, a diminuição dos poluentes advindos dos gases de combustão, o aumento da insegurança pública, a falta da inspeção técnica de segurança veicular deveriam ser objeto de profundo estudo, porém não é o que se vê. Entendem que multar é a solução e esquecem que a necessária paz no trânsito é uma questão de educação, onde todos nós estamos incluídos e somos responsáveis.
As cidades têm sido pensadas para o automóvel e não para as pessoas que as habitam, então, o pedestre é que se "lixe"! Infelizmente, o estímulo à compra e à utilização do automóvel é muito mais forte do que os apelos e a estrutura disponível, para que as pessoas deixem os carros em casa e passem a usar mais o táxi, a bicicleta ou o transporte coletivo.
Presidente da Cientec
 
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