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Opinião

- Publicada em 29 de Dezembro de 2015 às 15:12

Um ano difícil, mas com ele aprendemos muito

Será que só aprendemos a História do Brasil nos compêndios escolares? E a História do Rio Grande do Sul não tem nada a ver conosco neste momento? Continuaremos apenas a repetir o que os livros nos ensinam se a internet, os tablets e os telefones inteligentes derem um tempo sobre os gaúchos, mas apenas do passado? Não. Nós podemos, neste exato momento, começar a mudar o que será lido amanhã pelos nossos netos, com certeza.
Será que só aprendemos a História do Brasil nos compêndios escolares? E a História do Rio Grande do Sul não tem nada a ver conosco neste momento? Continuaremos apenas a repetir o que os livros nos ensinam se a internet, os tablets e os telefones inteligentes derem um tempo sobre os gaúchos, mas apenas do passado? Não. Nós podemos, neste exato momento, começar a mudar o que será lido amanhã pelos nossos netos, com certeza.
É repetitivo, mas o Brasil é feito por cada um de nós, no trabalho, nas empresas privadas, nos governos em todos os níveis e, muito mais, nos Legislativos e nos Judiciários federal e estaduais.
No entanto, não podemos perder mais tempo com as reformas necessárias. E quanto a grupos de trabalho, a sabedoria popular diz que, quando não se quer resolver um problema, cria-se um deles. E tem sido assim, na maioria das vezes.
Não, os gaúchos não são uma folha de papel em branco em que a cultura regional do antagonismo, do grenalismo exacerbado, dos ximangos e maragatos pode escrever o seu texto.
Somos uma sociedade com uma carga própria de energia estruturada de determinada forma que, se ajustar-se, reage de maneira específica e verificável às condições exteriores.
Caso nós, gaúchos, pudéssemos nos apartar de todas as condições adversas sem lutar contra as que se opõem à nossa natureza, tampouco faríamos a História do Rio Grande do Sul. Não como a desejaríamos fosse conhecida em 30, 40 ou 50 anos. Agora, com a briga ideológica que não quer acabar mais no País, com discursos, críticas, "panelaços" e trocas de acusações, tudo ficou difícil. Mais difícil.
A evolução humana tem suas raízes na adaptabilidade das pessoas e em certas qualidades indestrutíveis da sua natureza que as compelem a nunca cessar sua procura por condições que melhor atendam às suas necessidades intrínsecas. Os brasileiros que conspurcaram a bela história da Petróleo Brasileiro, a Petrobras, não conseguiram destruí-la.
E não são os meios de comunicação, ao divulgarem as falcatruas ocorridas no País, os culpados pelos problemas. O que se pede é o devido processo legal, as provas e as condenações.
No Estado, roga-se que possamos escrever o que de melhor temos nos gaúchos, com a miscigenação, a imigração, o sincretismo religioso e a alegria em meio às dificuldades.
Vamos mudar o texto errático que nos chega diariamente para uma dissertação igual àquelas que fazíamos há 50 ou mais anos, quando recebíamos apenas um título do professor e, treinados, escrevíamos um introito, depois vinha a ideia básica sobre o assunto e, ao final da folha de papel, o desfecho.
Temos Três Poderes atuantes, Executivo, Legislativo e Judiciário. Unidos, com o apoio da sociedade, encontrarão uma solução para as agruras financeiras do Tesouro do Estado, que aconteceram antes.
Tomar partido quando dois lados têm razão, o Tesouro Estadual esvaído e o funcionalismo recebendo vencimentos de maneiras nada tradicionais fica difícil, pois, inexoravelmente, haverá o carimbo de que se tomou uma posição contra um dos lados.
O ano está terminando. Porém, paradoxalmente, aprendemos com as mazelas que vivenciamos. Um início da mudança para melhor. Com certeza, um novo ciclo, bem melhor, na vida nacional.
Então, resta desejar, para todos, o Rio Grande e o Brasil, um feliz Ano-Novo.
 
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