Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 06 de Dezembro de 2015 às 17:13

Financiamento ameaça grande acordo da COP-21

Desde o fatídico fracasso da 15ª Conferência do Clima (COP-15), em Copenhague, há quase seis anos, uma questão central que jogou por terra as negociações entre países desenvolvidos e em desenvolvimento na Dinamarca continua a travar um acordo mundial para enfrentar as mudanças climáticas: o dinheiro. Reunidos em Paris para a 21ª Conferência do Clima (COP-21), ministros e diplomatas tentam superar divergências sobre o financiamento anual de US$ 100 bilhões que deveria ser transferido às nações mais pobres para adaptação ao aquecimento global.
Desde o fatídico fracasso da 15ª Conferência do Clima (COP-15), em Copenhague, há quase seis anos, uma questão central que jogou por terra as negociações entre países desenvolvidos e em desenvolvimento na Dinamarca continua a travar um acordo mundial para enfrentar as mudanças climáticas: o dinheiro. Reunidos em Paris para a 21ª Conferência do Clima (COP-21), ministros e diplomatas tentam superar divergências sobre o financiamento anual de US$ 100 bilhões que deveria ser transferido às nações mais pobres para adaptação ao aquecimento global.
O tema envenena as discussões na COP-21. A cinco dias do prazo final para um grande acordo multilateral que deverá garantir que a temperatura média da Terra não se eleve mais de 2°C até 2100, muito resta a fazer para colocar em sintonia os países mais desenvolvidos EUA, Canadá, Austrália e Japão, mais Europa e as nações do chamado G-77 China, o grupo formado por grandes emergentes e países em desenvolvimento.
O enfrentamento ocorre porque, pelo acordo que rege a Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, países industrializados, que desde a Revolução Industrial emitiram mais gases de efeito estufa, são considerados os maiores responsáveis pelo aquecimento global. Isso faz com que os membros do G77 China devam ser beneficiados por um mecanismo que permita receber fundos de países "ricos" para financiar ações de adaptação às mudanças climáticas.
Em Copenhague, ficou definido que os países desenvolvidos transfeririam aos em desenvolvimento US$ 100 bilhões até 2020. Conforme um relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), até o fim deste ano, devem ser alcançados US$ 62 bilhões. Mas como se chega a esse valor ainda é muito contestado.
Além das divergências sobre o acordo pré-2020, resta ainda em aberto o financiamento pós-2020. Pelos acordos firmados até aqui, países ricos deveriam destinar US$ 100 bilhões por ano para ações de adaptação mas tudo está indefinido. Ninguém fala em achar mais dinheiro no pós-2020, mas mais doadores.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO