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Internacional

- Publicada em 03 de Dezembro de 2015 às 16:00

Extremistas de Paris passaram por Budapeste

O governo da Hungria afirmou, nesta quinta-feira, que um dos homens que fez a série de atentados que deixou 130 mortos em Paris em 13 de novembro passou pela estação central de trens de Budapeste. O local era um dos pontos de concentração de refugiados em agosto, quando as autoridades húngaras enfrentavam o enorme fluxo de pessoas vindas, em sua maioria, da Síria e de outros países do Oriente Médio.
O governo da Hungria afirmou, nesta quinta-feira, que um dos homens que fez a série de atentados que deixou 130 mortos em Paris em 13 de novembro passou pela estação central de trens de Budapeste. O local era um dos pontos de concentração de refugiados em agosto, quando as autoridades húngaras enfrentavam o enorme fluxo de pessoas vindas, em sua maioria, da Síria e de outros países do Oriente Médio.
Segundo o chefe de gabinete húngaro, Janos Lazar, a informação foi obtida pelo serviço de inteligência do país. "Posso confirmar que um dos principais organizadores dos ataques de Paris esteve em Budapeste", disse.
Lazar afirma que o autor do ataque recrutou um homem que se recusou a se registrar perante as autoridades húngaras e que, em seguida, os dois fugiram do país. O homem a que se refere Lazar seria Salah Abdeslam, que participou das ações contra restaurantes e está foragido.
Ainda de acordo com as autoridades húngaras, Abdeslam passou pelos refugiados para chegar ao Norte da Europa. A rota também teria sido usada por um dos homens-bomba que se explodiram ao lado do Stade de France.
Nesta quinta-feira, a Bélgica anunciou a prisão de dois homens com ligação com a série de ataques em Paris. Ambos foram detidos no domingo (29) - um enquanto tentava sair de Bruxelas e outro no bairro de Molenbeek.
O primeiro foi identificado como o francês Samir Z., de 20 anos. De acordo com a Promotoria, era cúmplice de Bilal Hadfi, um dos homens que se explodiu ao lado do Stade de France. Ele foi preso ao tentar viajar para o Marrocos.
O outro era o belga identificado como Pierre N., nascido em 1987, e também preso por envolvimento em atividades terroristas. A relação dele com os ataques não foi divulgada pela polícia.
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