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Geral

- Publicada em 28 de Dezembro de 2015 às 22:57

Com queda nas doações, Hemocentro conta com solidariedade para manter estoques

Voluntários devem ter entre 18 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos

Voluntários devem ter entre 18 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos


MARCO QUINTANA/JC
Suzy Scarton
Já é notório que a doação de sangue ajuda a salvar vidas. No entanto, entre os meses de dezembro e março, o número de doadores diminui drasticamente - no Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul, a frequência de doações cai 40%. A diminuição no estoque coincide com uma época em que os acidentes de trânsito aumentam e, com eles, as cirurgias de urgência realizadas em hospitais.
Já é notório que a doação de sangue ajuda a salvar vidas. No entanto, entre os meses de dezembro e março, o número de doadores diminui drasticamente - no Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul, a frequência de doações cai 40%. A diminuição no estoque coincide com uma época em que os acidentes de trânsito aumentam e, com eles, as cirurgias de urgência realizadas em hospitais.
Para manter o estoque de bolsas de sangue em um número compatível com a demanda - o Hemocentro, por exemplo, atende a 52 hospitais de Porto Alegre, da Região Metropolitana e do Litoral -, é preciso que a doação voluntária seja estimulada. De acordo com a coordenadora de Captação de Doadores do Hemocentro, Maria de Lourdes Peck, as doações não tomam mais de meia hora. O local recebe, às vezes, 100 doadores por dia. "Nesses dias, pode ser que todo o processo demore um pouco mais, cerca de 40 minutos", pondera. Para evitar que os estoques fiquem muito reduzidos, o Hemocentro também realiza coletas externas, com uma unidade móvel que é levada, por exemplo, a empresas.
As restrições para os doadores são poucas. É preciso que a pessoa apresente carteira de identidade, que tenha se alimentado nas últimas quatro horas e dormido pelo menos seis horas na noite anterior ao dia da doação. As pessoas, homens ou mulheres, devem ter entre 18 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos - agora, a lei permite que adolescentes de 16 ou 17 anos também doem, mas Maria de Lourdes alerta que é preciso que o menor esteja acompanhado de um responsável.
O doador também não pode ter fumado em até duas horas antes da doação nem ter ingerido comidas gordurosas ou bebida alcoólica nas últimas 12 horas. Usuários de drogas são vetados, bem como doadores que tiverem feito tatuagens, colocado piercing e realizado endoscopia no último ano. Depois da retirada do sangue, cerca de 430 ou 450 miligramas, o doador recebe um lanche e água para se hidratar. Se alguma doença sexualmente transmissível, como HIV, sífilis ou hepatite for detectada, a equipe de captação chamará o doador para avisá-lo.
Solidariedade e vontade de ajudar são os principais motivadores dos doadores voluntários - aqueles que chegam ao centro por conta própria, e não indicados pelos hospitais, que fazem doações em nome de amigos ou familiares que precisam de sangue. É o caso do preparador físico Thiago Meira, de 32 anos, da técnica de informática Ivana de Osório, de 45 anos, e do advogado Clemente Osório, de 48 anos. Todos doam sangue mais de uma vez por ano - homens podem doar a cada dois meses, e mulheres, a cada três. Ivana tem experiência na área da saúde. "Já trabalhei em uma UTI e hoje trabalho no bloco cirúrgico. Lá, vemos que muitas pessoas precisam de sangue", comenta.
O Hemocentro, na avenida Bento Gonçalves, 3.722, na Capital, recebe doações de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. No dia 31 de dezembro, as coletas podem ser feitas até as 11h30min, mas, no dia 1 de janeiro, o Hemocentro estará fechado. No Hospital de Pronto Socorro, na rua Venâncio Aires, 1.116, também é possível doar de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h. 
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