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saúde

- Publicada em 16 de Dezembro de 2015 às 22:31

Rede regionalizada incrementará atendimento

Leandro Melnick estima finalização de empreendimentos até 2020

Leandro Melnick estima finalização de empreendimentos até 2020


JONATHAN HECKLER/JC
Um novo modelo de rede de saúde privada promete descentralizar o atendimento, regionalizando os serviços de baixa e média complexidade da Região Metropolitana. O Termo de Intenções Hub da Saúde de Porto Alegre foi assinado ontem pelo prefeito José Fortunati e por representantes do Hospital Moinhos de Vento, da construtora Melnick Even e do Grupo Zaffari. O documento formaliza a implantação de quatro novas unidades de saúde, sendo uma em Canoas e três na Capital. A previsão é finalizar todas as obras até 2020.
Um novo modelo de rede de saúde privada promete descentralizar o atendimento, regionalizando os serviços de baixa e média complexidade da Região Metropolitana. O Termo de Intenções Hub da Saúde de Porto Alegre foi assinado ontem pelo prefeito José Fortunati e por representantes do Hospital Moinhos de Vento, da construtora Melnick Even e do Grupo Zaffari. O documento formaliza a implantação de quatro novas unidades de saúde, sendo uma em Canoas e três na Capital. A previsão é finalizar todas as obras até 2020.
O Hub da Saúde vem do projeto Health Hub, lançado na semana passada. O modelo prevê uma rede de saúde integrada por hospitais, empresas, associações, instituições de ensino e entidades do setor. Os novos empreendimentos serão construídos em áreas populosas, de 300 mil a 500 mil habitantes. As unidades ficarão na avenida Grécia (Zona Norte), rua Aparício Borges (Zona Leste), Pontal do Estaleiro (Zona Sul) e uma em Canoas. A abrangência será de 1,3 milhão de pessoas. A obra será feita pela construtora Melnick Even e a administração do atendimento, pelo Moinhos.
Segundo o superintendente executivo do hospital, Fernando Torelly, a descentralização da atenção em baixa e média complexidade qualificará o atendimento também da alta complexidade, pois reduzirá a demanda nas emergências. "Poderemos levar o serviço do Moinhos de Vento a várias regiões da cidade, tornando o acesso mais qualificado e a capacidade maior", salienta.
No mesmo empreendimento onde serão instalados centros de medicina diagnóstica e consultórios, também haverá apartamentos, hotéis, grandes supermercados, entre outros.
"Faremos o inverso do que se fez antigamente, quando se afastou os hospitais das regiões centrais da cidade. Com o conceito de prevenção à doença, levaremos a saúde para perto do cidadão", assegura Torelly. As unidades ficarão, obrigatoriamente, em vias arteriais, a fim de aproximar o paciente.
Ainda está sendo avaliada a possibilidade de oferecer atendimento de urgência e emergência nos locais, pois a existência dessa ala exigiria a instalação, também, de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Até agora, o que já está certo é que cada unidade terá laboratórios, serviço de radiologia e cardiologia e consultórios médicos de todas as especialidades.
Conforme o presidente da Melnick Even, Leandro Melnick, o empreendimento em Canoas já começou a ser construído e tem previsão de término para 2018. Duas das unidades de Porto Alegre devem ser iniciadas no ano que vem e finalizadas em 2019.
Por fim, a última da Capital está estimada para ser executada entre 2017 e 2020. O pedido de licença para a obra já está tramitando na prefeitura. "O impacto será significativo para o Estado inteiro, pois os moradores de municípios pequenos vêm a Porto Alegre para se consultarem", destaca Melnick.

Contrapartida inclui duas unidades do SUS

De acordo com o secretário municipal de Saúde da Capital, Fernando Ritter, o investimento envolve diretamente a saúde pública, porque o usuário da rede privada também pode utilizar o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a vinda de novas empresas e laboratórios à cidade aumentará a concorrência, diminuindo o preço dos serviços e oferecendo conforto, cuidado e gestão melhor.
Ritter afirma, ainda, que o grupo de empresas envolvidas com o projeto construirá duas unidades de saúde públicas, bem como praças, academias de saúde e academias ao ar livre para o uso da população. "Temos de 10 a 12 projetos de construção de unidades de saúde praticamente prontos e estamos avaliando quais deles têm mais condições de se executar com rapidez", informa. A região mais propensa a receber os novos locais de atendimento do SUS é a Zona Sul de Porto Alegre.