O ano deve começar bem para o cinema, com os prováveis candidatos ao Oscar ocupando as telas. Considerado pelos críticos de Nova Iorque como o melhor filme de 2015, Carol promete seguir o caminho de outras obras do circuito independente, como 12 anos de escravidão (2013) e Birdman (2014), despontando como nome forte para a disputa da estatueta dourada.
A exemplo de Longe do paraíso (2002), quando abordou a paixão entre uma dona de casa e um jardineiro negro, o diretor Todd Haynes escolheu a década de 1950 para retratar o romance entre uma atendente de loja, interpretada por Rooney Mara (Millennium), e uma mulher prisioneira de seu casamento, vivida por Cate Blanchett (Blue Jasmine). Carol estreia dia 10 de janeiro de 2016.
No mesmo mês, chega outra produção independente, Spotlight. Baseado em uma história real, o filme de Thomas McCarthy acompanha a trajetória de três jornalistas que revelaram escândalos de pedofilia na Igreja dos Estados Unidos. O elenco é recheado de atores com atuações elogiadas pela crítica, com destaque para Michael Keaton (Birdman) e Mark Ruffalo (o Hulk de Vingadores).
Não é apenas a ascensão dos filmes independentes que torna o panorama cinematográfico interessante para 2016. Cinebiografias como Race, que conta a história do medalhista olímpico Jesse Owens, Miles ahead, sobre o ícone Miles Davis, e o nacional Mais forte que o mundo - a história de José Aldo, que acompanha a vida do lutador de MMA, também devem levar um bom número de espectadores aos cinemas.
Os filmes de super-heróis prometem, mais uma vez, dominar as bilheterias. Capitão América e Batman vs Superman são apenas alguns deles. No cinema nacional, destaque para Prova de coragem, inspirado no livro homônimo de Daniel Galera, e as comédias Porta dos fundos e 220 volts.