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Economia

- Publicada em 31 de Dezembro de 2015 às 17:07

Maior poupança rural permite flexibilizar financiamentos, diz Fazenda

Agência Estado
O coordenador de Crédito Rural da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Francisco Erismá, explicou que a decisão do governo de flexibilizar a destinação de recursos para o financiamento rural foi possível graças ao aumento de depósitos da poupança rural.
O coordenador de Crédito Rural da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Francisco Erismá, explicou que a decisão do governo de flexibilizar a destinação de recursos para o financiamento rural foi possível graças ao aumento de depósitos da poupança rural.
Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a criação de um fator de ponderação de 1,8 a ser aplicado sobre os saldos da poupança rural para cumprimento da exigibilidade, que prevê que 74% dos recursos sejam destinados para financiamentos rurais. Ou seja, a partir de 2016, para cada R$ 100 da poupança rural destinado a financiamentos rurais, o Banco Central considera que foi cumprido R$ 180 da exigibilidade.
O fator será aplicado sobre todas as operações de custeio (exceto Pronaf) e estocagem contratadas de 1º de julho de 2015 a 30 de junho de 2016 e sobre os saldos entre 1o de janeiro de 2016 e 30 de junho de 2016.
Isso aumentará os recursos disponíveis para outros financiamentos, mais lucrativos para os bancos, e reduzirá a necessidade de equalização para o governo. A estimativa do governo é economizar R$ 850 milhões com a mudança.
De acordo com Erismá, há uma sobra de cerca de R$ 12 bilhões na poupança rural e não haverá mudanças nas taxas do Plano Safra, nem em limites e prazos. "Essa medida não impacta em nada o nosso Plano Safra", afirmou.
Na reunião desta quinta-feira (31) o CMN aprovou ainda mudanças nos procedimentos operacionais para a contratação de operações de crédito rural para integralização de cotas-partes por associados de cooperativas beneficiárias do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap Agro) com recursos do Bndes.
Com isso, as cooperativas poderão contratar diretamente com os bancos financiamento para essas operações e não mais o cooperado individualmente, como era pela regra antiga.
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