O plantio de soja no Estado está praticamente finalizado, restando pequenas áreas a serem concluídas. Alguns agricultores, nas lavouras mais adiantadas, já estão efetuando o controle de plantas daninhas e fazendo a primeira aplicação de fungicida. As áreas implantadas precocemente estão com bom desenvolvimento, com algumas em floração e também em formação de grãos.
Em propriedade monitorada, foi constatada a presença da ferrugem asiática, mancha alvo e bacterioses. Insetos não têm ocorrido em nível de exigir controle, mas muitos produtores já fizeram aplicação de inseticida de forma desnecessária.
Os preços se mantiveram em R$ 73,50. As cotações da oleaginosa na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) recuaram, apesar da boa demanda pela soja dos EUA, devido às previsões de chuvas no Brasil e pela mudança de postura da Argentina, que decidiu aumentar a área.
As condições climáticas estão muito boas para o milho, principalmente nos últimos dias pela elevação da temperatura. As atenções do mercado voltam-se para o clima da América do Sul, fazendo com que os investidores diminuíssem suas compras na expectativa de melhor definição no tamanho das safras e pressão sobre os preços.
As regiões da Fronteira-Oeste e Campanha são as áreas de arroz que mais têm sofrido com o excesso de chuvas, com inundações em muitas lavouras. Permanece a estimativa de uma redução de 5% na área cultivada em relação à safra anterior, e de queda de 7% na produtividade, devido à perda do período preferencial de semeadura.