O clima no Rio Grande do Sul tem sido favorável para os produtores de figo: está chovendo com regularidade, e a cultura tem grande necessidade de água, com as frutas se formando no período do verão. De acordo com a Emater, a região do Vale do Caí é uma das maiores áreas de cultivo de figueiras do Estado, com destaque para o município de Feliz, onde há 120 hectares dedicados à fruta.
Nos municípios de Feliz, Bom Princípio, São José do Hortêncio e São Sebastião do Caí, a maior parte dos figos são colhidos maduros e vendidos no mercado ao natural, para as Ceasas de Porto Alegre e Caxias do Sul, ou destinados às indústrias de doces.
O trabalho de colheita está apenas no início, com o percentual colhido de figo verde chegando aos 5%. A da fruta madura ainda não se iniciou. Além da colheita, os agricultores realizam tratamentos para o controle da ferrugem da figueira - principal doença que atinge a cultura.
Em Brochier, Maratá, Poço das Antas e São Pedro da Serra, a maior parte dos figos são colhidos verdes e comercializados para as indústrias de compotas, tanto da região quanto para as do município de Pelotas. O preço recebido pelos produtores pelo figo verde está em média a R$ 3,00 o quilo.