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Economia

- Publicada em 29 de Dezembro de 2015 às 18:06

Câmbio e clima mantêm preços do trigo em alta

O clima prejudicou a safra de trigo 2015 na maior parte das regiões produtoras. No Sul do País, onde choveu excessivamente como consequência do El Niño, a colheita foi bastante afetada, reduzindo drasticamente a qualidade dos grãos, sobretudo no Rio Grande do Sul. Esse cenário e a forte valorização do dólar encareceram as importações do cereal e mantiveram o trigo brasileiro em alta durante muitos meses.
O clima prejudicou a safra de trigo 2015 na maior parte das regiões produtoras. No Sul do País, onde choveu excessivamente como consequência do El Niño, a colheita foi bastante afetada, reduzindo drasticamente a qualidade dos grãos, sobretudo no Rio Grande do Sul. Esse cenário e a forte valorização do dólar encareceram as importações do cereal e mantiveram o trigo brasileiro em alta durante muitos meses.
No balanço do ano, o preço do trigo no mercado de balcão (ao produtor) teve alta de quase 40% no Rio Grande do Sul e de mais de 26% no Paraná. No mercado de lotes (negociações entre empresas), no Paraná, a elevação foi de 35%; no Rio Grande do Sul, de 32%; e, em São Paulo, de 27%. A Conab indicou em dezembro que a área com trigo na safra 2015 teve redução de 11,3%, indo para 2,446 milhões de hectares. A produção foi estimada em 5,623 milhões de toneladas, 20% abaixo do esperado inicialmente (7,07 milhões toneladas) e 5,7% inferior à da temporada anterior. Já a produtividade aumentou 6,3%, puxada pelo Rio Grande do Sul, onde se elevou em 30,2%.
O maior problema neste ano foi a queda na qualidade do cereal, que apresentou características bem abaixo das exigidas pelos moinhos. Sendo assim, o estoque final de trigo brasileiro deverá ser o menor desde 2010. Quanto ao consumo, está previsto pela Conab em 10,375 milhões de toneladas. Com isso, seria necessária a importação de 5,75 milhões de toneladas para se suprir a demanda nacional.
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