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Agronegócios

- Publicada em 23 de Dezembro de 2015 às 22:04

Primeiras lavouras de feijão têm bons resultados

Áreas apresentam grãos de boa qualidade e produtividade satisfatória

Áreas apresentam grãos de boa qualidade e produtividade satisfatória


KÁTIA MARCON/DIVULGAÇÃO/JC
Muito perto de encerrar a implantação das lavouras de 1ª safra de feijão no Estado, a colheita do grão já se estende por algumas áreas. Segundo o informativo conjuntural da Emater, divulgado nesta quinta-feira, nas regiões Celeiro e Alto Jacuí, as primeiras lavouras colhidas apresentaram boa produtividade e vagens de ótima qualidade, e a cultura se encaminha para o final do ciclo, com baixa incidência de pragas e doenças. Na região Central, em Pinhal Grande, a safra do feijão de cor semeada no cedo já está sendo colhida, enquanto a do feijão preto encontra-se em término de maturação e tratos culturais finais.
Muito perto de encerrar a implantação das lavouras de 1ª safra de feijão no Estado, a colheita do grão já se estende por algumas áreas. Segundo o informativo conjuntural da Emater, divulgado nesta quinta-feira, nas regiões Celeiro e Alto Jacuí, as primeiras lavouras colhidas apresentaram boa produtividade e vagens de ótima qualidade, e a cultura se encaminha para o final do ciclo, com baixa incidência de pragas e doenças. Na região Central, em Pinhal Grande, a safra do feijão de cor semeada no cedo já está sendo colhida, enquanto a do feijão preto encontra-se em término de maturação e tratos culturais finais.
Na Fronteira Noroeste e Missões, a colheita vem sendo prejudicada pelo excesso de chuva, inclusive muitos agricultores tiveram que recolher o produto e armazenar em galpão com pé inteiro para não perder a qualidade do grão. Os produtores que conseguiram fazer a debulha estão muito satisfeitos com a qualidade e a produtividade do produto neste ano. Existe a expectativa de ampliar a área com feijão safrinha nessas áreas. Essas lavouras são destinadas para o consumo da própria família. As primeiras vendas ocorrem ao preço de R$ 7,00 o quilo do feijão limpo, na feira do produtor, ao passo queo comércio está pagando ao produtor o valor de R$ 3,00 o quilo.
Na região Norte, no entorno do município de Erechim, destaca-se uma redução na área para esta safra, decorrente de falta de mão de obra, preços pouco atrativos, valorização da soja e alto risco da cultura. Isso tudo tem afastado os plantadores dessa tradicional cultura. Nesta região, a situação das lavouras é boa e com bom desenvolvimento. A adubação de cobertura ocorre de forma normal e o desenvolvimento também. Algumas áreas já estão maduras e prontas para serem colhidas. A maior parte das lavouras no Estado, exceto nos Campos de Cima da Serra, está entre os estágios de floração e enchimento de grão.

Chuvas seguem dificultando a semeadura do arroz no Estado

Em alguns locais, como Rio Pardo, os trabalhos ainda não terminaram

Em alguns locais, como Rio Pardo, os trabalhos ainda não terminaram


CAMILA DOMINGUES/PALÁCIO PIRATINI/JC
As chuvas excessivas continuam dificultando as atividades no término de plantio do arroz. Em Rio Pardo, por exemplo, a semeadura ainda não foi concluída, sendo que, conforme zoneamento agrícola, o período de plantio se encerrou no dia 20 de dezembro.
Com relação às lavouras implantadas mais cedo, algumas têm desenvolvimento mais lento do que o desejado, em função da baixa luminosidade, o que poderá reduzir o potencial produtivo. Também em alguns locais persistem dificuldades no controle das plantas invasoras, devido à rapidez com que a infestação ocorre e as condições desfavoráveis para o trabalho da aviação agrícola. A irrigação já está estabelecida em muitas lavouras e, com as chuvas, o trabalho é facilitado para os produtores, além de necessitar de menores quantidades de água, uma vez que o solo está saturado.
O milho segue apresentando bom potencial produtivo. As lavouras implantadas no início do período recomendado para o plantio estão entrando na maturação, com 2% da área nesta situação. Com relação às áreas para a produção de silagem, 9% já se encontram colhidas, tendo ainda 11% maduras e prontas para o corte. Estima-se que foram cultivados 350 mil hectares para este fim.
A soja está praticamente implantada, restando poucas e pequenas áreas a serem concluídas. O clima quente e úmido, e com mais luminosidade, contribui para o rápido crescimento. Os produtores também têm encontrado dificuldades para fazer os tratos culturais, devido ao excesso de umidade no solo, que impossibilita a entrada de máquinas nas lavouras. Nos últimos dias, foi confirmado o aparecimento dos primeiros casos de ferrugem em áreas monitoradas, porém ainda de maneira insipiente.

Clima favorece oferta de alimentação para os rebanhos bovinos gaúchos

Neste início do verão, as condições climáticas estão favoráveis ao desenvolvimento das pastagens nativas, aumentando gradativamente a oferta forrageira e a taxa de acúmulo de forragem, proporcionando melhores condições nutricionais aos animais. De acordo com a Emater, a época é de manejo do rebanho de cria e cuidados com os touros, nesta temporada reprodutiva que deve se estender de maneira geral até fevereiro-março. Algumas propriedades estão realizando o trabalho de inseminação de novilhas e ocorre a engorda de animais destinados para comercialização.
Em alguns municípios, o aumento da temperatura intensificou a infestação de carrapatos, que continua preocupando os produtores de algumas regiões, pela intensidade que vem ocorrendo, até porque alguns produtos para controle apresentam grande resistência de alguns carrapaticidas. Prosseguem os trabalhos para controle do carrapato, combate da verminose e mosca do chifre e a vacinação da brucelose nas terneiras entre três e oito meses. Alguns produtores também relatam alguns casos de tristeza parasitária.
Na bovinocultura de leite, o período é de preparo e implantação das áreas de forrageiras e milho para silagem, além de produção de feno em algumas áreas. A expectativa é de que as pastagens de capim sudão, milheto e sorgo forrageiro atinjam condições adequadas de pastejo apenas em janeiro, fato que limita o potencial produtivo dos rebanhos, que estão com grande número de vacas em pico de lactação nas próximas semanas.
De acordo com técnicos da Emater, o produtor de leite deve estar atento ao bem-estar animal, para que possa obter os melhores índices de produção zootécnica. Aspectos como água de qualidade e sombra para os animais devem ser observados nos períodos de calor mais intenso. Além disso, os produtores têm evitado utilizar o pastejo nos dias mais úmidos, aumentando o fornecimento de alimento no cocho (silagem e ração).