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- Publicada em 22 de Dezembro de 2015 às 17:46

IGP-M sobe 10,55% neste ano

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para contratos de aluguel, subiu 10,55% no ano. Em dezembro, a alta foi de 0,50%, frente a 1,45% em novembro. O índice é composto por três taxas: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10%.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para contratos de aluguel, subiu 10,55% no ano. Em dezembro, a alta foi de 0,50%, frente a 1,45% em novembro. O índice é composto por três taxas: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10%.
O IPA subiu 0,41% em dezembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 1,88%. A taxa de variação dos bens finais passou de 2,75% para 1,44%. A maior contribuição teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 3,46% para 2,10%.
Já o IPC aumentou 0,89% em dezembro, ante 0,78% no mês anterior. Três das oito classes componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas. A principal contribuição foi do grupo alimentação (0,90% para 1,41%), com destaque para o item hortaliças e legumes, que passou de 5,07% para 9,04%.
O INCC subiu 0,17% em dezembro. No mês anterior, a taxa foi de 0,29%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,40%, a 0,57%, em novembro.

Consumidores elevam expectativa de inflação

Os consumidores brasileiros pioraram sua percepção sobre a dinâmica inflacionária no País em dezembro. A expectativa é de que a inflação fique em 11% nos próximos 12 meses, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado é 0,9 ponto percentual superior ao de novembro, de 10,1%, e representa um novo recorde na série histórica do Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores, iniciada em setembro de 2005.
Segundo a FGV, houve piora significativa ao longo de 2015. Em janeiro, a expectativa dos consumidores para a inflação em 12 meses era de 7,2%, o equivalente a um aumento de 3,8 ponto percentual no decorrer do ano. "Bastante coisa contribuiu para essa piora na percepção sobre a inflação. A principal delas foi o aumento nos preços administrados, sobretudo da energia elétrica, que aumentou cerca de 50%", apontou o economista Pedro Guilherme Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
Ferreira lembra que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encerrará o ano em torno de 10%. Ao mesmo tempo, o Produto Interno Bruto ficará negativo, enquanto a taxa básica de juros permanecerá elevada.
A percepção de inflação elevada é mais acentuada na classe de renda mais baixa, que recebe até R$ 2,1 mil por mês. Entre esses consumidores, a expectativa de inflação disparou de 10,1% em novembro para 11,6% em dezembro. Em janeiro, o indicador estava em 7,6% nessa faixa de renda.