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Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2015 às 21:20

Setor metalmecânico para 30 dias na Serra

Na Randon, 70% dos funcionários param de trabalhar hoje e retornam em 11 de janeiro

Na Randon, 70% dos funcionários param de trabalhar hoje e retornam em 11 de janeiro


MARCOS NAGELSTEIN/JC
A retração dos segmentos de veículos de transportes de cargas e passageiros e na atividade agrícola no mercado doméstico forçou as quatro maiores empresas de Caxias do Sul à adoção de férias coletivas na virada do ano. Na área de veículos rebocados, no qual a cidade tem participação na ordem de 40% a 45% da produção, o recuo é de 47%, totalizando 27.219 unidades emplacadas até novembro. As exportações também não contribuíram positivamente. O declínio é de 15,5% até outubro, com o embarque de 2.647 unidades.
A retração dos segmentos de veículos de transportes de cargas e passageiros e na atividade agrícola no mercado doméstico forçou as quatro maiores empresas de Caxias do Sul à adoção de férias coletivas na virada do ano. Na área de veículos rebocados, no qual a cidade tem participação na ordem de 40% a 45% da produção, o recuo é de 47%, totalizando 27.219 unidades emplacadas até novembro. As exportações também não contribuíram positivamente. O declínio é de 15,5% até outubro, com o embarque de 2.647 unidades.
As Empresas Randon concederão férias coletivas aos seus 7 mil funcionários no final de ano. Respeitando as características de suas atividades, cada uma das nove empresas do grupo seguirá cronograma próprio de saída e de retorno, com interrupção de suas atividades por 20 ou 30 dias.
Para acompanhar o calendário das montadoras de caminhões, cerca de 30% do efetivo teve férias iniciadas entre 7 e 14 de dezembro, com retorno previsto para a primeira semana de janeiro. Os demais funcionários (70%) iniciam as férias a partir de hoje e retornam em 11 de janeiro. As unidades industriais situadas em outras cidades, como São Leopoldo (RS), Guarulhos (SP), Chapecó (SC) e Resende (RJ), acompanharão os períodos de férias de suas matrizes. A Randon Consórcios e o Banco Randon não entram no regime de férias coletivas.
A Guerra, fabricante de implementos rodoviários, terá férias coletivas de 20 dias, a contar de hoje, com retorno em 11 de janeiro. A empresa, que está em recuperação judicial desde a metade do ano, reconquistou a posição de segunda maior produtora de semirreboques do Brasil. Segundo Roberto Vergani, diretor de operações, a empresa já passara por outras crises, mas jamais como a atual, que reduziu a produção, o mercado e os postos de trabalho em massa e achatou os preços finais dos produtos.
No segmento de ônibus, a queda de produção até novembro é de 39% sobre igual período de 2014, com total de 15.970 unidades. Destas, 3.472 foram exportadas, crescimento de 8%. A Marcopolo, maior fabricante do setor, acumula, em Caxias do Sul, a produção de 4.006 unidades (sem incluir os modelos Volare), recuo de 30%. Em razão da queda e da falta de perspectivas de pedidos para a virada do ano, a empresa decidiu colocar em férias coletivas de 30 dias, a contar de 28 de dezembro, todos os funcionários da unidade Volare, que tem declínio próximo a 50%. Já as operações Planalto e Ana Rech terão 30 dias de férias seletivas.
A Agrale, que monta tratores agrícolas, chassis para ônibus, caminhões e utilitários, também adotará férias a partir de hoje. Na fábrica 2, onde se concentra a produção de veículos, serão 30 dias de paralisação. Na unidade 1, de tratores, e na 3, de componentes, o período será de 20 dias.
Getulio Fonseca, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, estima que a maioria das organizações com mais de 100 funcionários seguirá a estratégia das grandes empresas.
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