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Economia

- Publicada em 17 de Dezembro de 2015 às 22:24

Modernização da coleta de leite no Estado é testada

Mecanismo faz a automação completa do processo na propriedade

Mecanismo faz a automação completa do processo na propriedade


MARCO QUINTANA/JC
A Embrapa Clima Temperado, em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) e a Cooperativa Sul-Rio Grandense de Laticínios Ltda (Cosulati), lançou, nesta quinta-feira, em Capão do Leão, um projeto que pode resultar na adoção de um sistema controlado e seguro de coleta e transporte do leite.
A Embrapa Clima Temperado, em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) e a Cooperativa Sul-Rio Grandense de Laticínios Ltda (Cosulati), lançou, nesta quinta-feira, em Capão do Leão, um projeto que pode resultar na adoção de um sistema controlado e seguro de coleta e transporte do leite.
O mecanismo, que será estudado pela entidade durante mais de um ano a partir de janeiro, consiste na automação completa da coleta do leite cru junto às propriedades rurais por meio de um dispositivo desenvolvido exclusivamente para eliminar o contato do transportador com o produto. Segundo maior produtor de leite do País, o Rio Grande do Sul vem, nos últimos anos, avançando no volume de sua produção, mas tem efetivado cada vez mais esforços em crescer com qualidade.
Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon, o projeto trará um grande apoio para colocar o Estado "na posição de referência que ele merece". "Temos condições de dar garantias de forma absoluta à sociedade. O Rio Grande do Sul tem todas as condições de alavancar a produção de leite e ser o maior exportador do Brasil. Temos base genética, produção, qualidade, tecnologia e conhecimento para isso."
Pela proximidade, Cosulati é a indústria que participará dos testes, adotando nos próximos meses o modelo de transporte. Atualmente, as amostras coletadas para análise são retiradas dos tanques de armazenamento pelo transportador. A adoção do sistema tecnológico, que conta inclusive com GPS e é instalado nos caminhões-tanque, permitirá que a coleta das amostras seja feita dentro de um sistema fechado, resfriado e autônomo, tornando desnecessária a manipulação do produto.
O equipamento pode chegar ao custo de R$ 200 mil e está sendo desenvolvido por cinco empresas. A pesquisa da Embrapa é conduzida pela a pesquisadora em Qualidade do Leite, Maira Zanela, que explica que os estudos irão comparar os resultados da coleta manual com a automática. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, registra que o método permitirá maior mensuração de volumes e qualidade do leite entregue à indústria, mas frisa que, para se tornar realidade nas empresas, a proposta dependerá de incentivos.
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