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Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2015 às 17:32

Investimento privado em ferrovia é o maior desembolso do governo

As limitações da atual malha ferroviária brasileira e a precariedade de muitos trechos têm relação direta com o baixo investimento feito pelo setor público neste meio de transporte, nos últimos anos. Uma pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) aponta que os investimentos realizados pelo setor público entre 2006 e 2014 chegaram a R$ 12,93 bilhões, de um total de R$ 19,16 bilhões autorizados. Neste mesmo período, os desembolsos feitos pelas concessionárias de ferrovias chegaram a R$ 33,51 bilhões.
As limitações da atual malha ferroviária brasileira e a precariedade de muitos trechos têm relação direta com o baixo investimento feito pelo setor público neste meio de transporte, nos últimos anos. Uma pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) aponta que os investimentos realizados pelo setor público entre 2006 e 2014 chegaram a R$ 12,93 bilhões, de um total de R$ 19,16 bilhões autorizados. Neste mesmo período, os desembolsos feitos pelas concessionárias de ferrovias chegaram a R$ 33,51 bilhões.
O levantamento aponta que a produção ferroviária (toneladas transportadas por quilômetro) cresceu 28,9%, entre 2006 e 2014, mas uma série de restrições operacionais prejudicam o setor. Em áreas urbanas, segundo a CNT, os trens chegam a reduzir em oito vezes a velocidade, de 40 km/h para 5 km/h.
Há pelo menos 355 invasões de faixas de domínio - aglomerações às margens das ferrovias, que surgiram na implantação e na gestão da extinta Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), em 1996. A pesquisa também identificou 279 passagens em nível críticas.
O Plano CNT de Transporte e Logística 2014 apontou a necessidade de investimentos da ordem de R$ 281,7 bilhões em 213 obras ferroviárias. No ritmo atual, seriam necessários mais de 54 anos para concluir os projetos previstos no plano. "Estamos convencidos de que, para resolver os entraves operacionais e garantir maior competitividade econômica, deve-se aumentar os investimentos na expansão da malha e na resolução dos gargalos atuais", diz o presidente da CNT, Clésio Andrade.
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