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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2015 às 21:55

Braskem aguarda contrato maior para a nafta

Redecker admite que não há previsão quanto ao desfecho do caso

Redecker admite que não há previsão quanto ao desfecho do caso


crédito/jc
Jefferson Klein
O mais recente aditivo de contrato realizado entre Petrobras e Braskem quanto ao fornecimento de matéria-prima, firmado por 45 dias, tem o término da sua validade previsto para hoje. Através de nota, a Braskem informa que a empresa "espera assinar o acordo de longo prazo para o fornecimento de nafta petroquímica até o dia 15 de dezembro de forma a reduzir as incertezas que já afetam gravemente o setor industrial do Brasil e especialmente a indústria química".
O mais recente aditivo de contrato realizado entre Petrobras e Braskem quanto ao fornecimento de matéria-prima, firmado por 45 dias, tem o término da sua validade previsto para hoje. Através de nota, a Braskem informa que a empresa "espera assinar o acordo de longo prazo para o fornecimento de nafta petroquímica até o dia 15 de dezembro de forma a reduzir as incertezas que já afetam gravemente o setor industrial do Brasil e especialmente a indústria química".
A Petrobras, por sua vez, não tem se pronunciado sobre o tema. Desde 2014, a estatal e a Braskem estão fazendo aditivos que não excedem mais de seis meses de duração. Até o momento, as companhias não chegaram a um consenso sobre o valor que será estipulado para a nafta. "Isso está como uma novela, em que ninguém sabe como será o final", compara o secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker. O dirigente admite que não tem previsão quanto ao desfecho da questão, porém enfatiza que espera que seja encontrada uma solução. Redecker argumenta que o Polo Petroquímico de Triunfo não pode interromper as atividades devido à geração de empregos e à arrecadação que representa para o Estado.
A costura de um acordo é essencial para a atração de novos investimentos ao complexo, como é o caso da polonesa Synthos, que, de acordo com estimativas feitas no começo do ano, pretendia aportar em torno de R$ 640 milhões em uma planta de produção de borracha sintética. Para isso, a companhia irá consumir o butadieno da Braskem, que, por sua vez, é fabricado a partir da nafta da Petrobras. Por isso, a Synthos aguarda a definição do contrato de abastecimento desse insumo. O secretário adianta que, tão logo o fornecimento duradouro de nafta seja confirmado, o governo gaúcho tentará fazer uma aproximação com o grupo europeu para colher informações sobre o seu plano de investimento no Rio Grande do Sul.
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