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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2015 às 09:26

Previsão do mercado para inflação em 2016 sobe para 6,80%

Agência Estado
A mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu mais um degrau no Relatório de Mercado Focus. Agora, a taxa está em 6,80% ante 6,70% da semana passada e de 6,50% de quatro semanas atrás. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (14) pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.
A mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu mais um degrau no Relatório de Mercado Focus. Agora, a taxa está em 6,80% ante 6,70% da semana passada e de 6,50% de quatro semanas atrás. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (14) pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.
No caso de 2015, a mediana avançou de 10,44% para 10,61%, registrando a 13ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,04%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,61 para 10,72%.
Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,28%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, elevou a perspectiva para o IPCA de 2017 de 7,07% para 7,21%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado antes do Natal.
Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,85% para 0,90% de uma semana para outra ante taxa de 0,75% verificada há um mês. No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,80%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a subir, passando de 6,99% para 7,01% - quatro edições atrás estavam em 6,76%.
Mesmo com o ano prestes a acabar, as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 não param de subir. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,65% para 18,00% de uma semana para outra. Estava em 17,00% quatro edições atrás do documento.
Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,35% para 7,50%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,00%. Essa piora das previsões para o ano que vem deve incomodar o Banco Central, que conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.
Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.
Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.

Retração do PIB em 2016 passa de 2,31% para 2,67%

O Relatório de Mercado Focus pintou um quadro ainda mais negro para a atividade do País neste e no próximo ano. O documento trouxe que a perspectiva de retração da atividade do ano que vem passou de 2,31% para 2,67%. Há um mês, a mediana das projeções estava em -2,00%.
Para 2015, a perspectiva de contração do Produto Interno Bruto (PIB) saiu de 3,50% para 3,62% - um mês antes estava em queda de 3,10%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano. Uma nova edição desse documento será divulgada até o Natal.
De acordo com o Focus, a mediana das expectativas para a produção industrial de 2015 saiu de -7,60% para -7,70% (um mês antes estava em -7,40%). Para 2016, o tombo foi ainda maior: passou de -2,40% para -3,45%. Há quatro semanas, estava em -2,15%.
Já na relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2015, a projeção dos analistas passou por um leve ajuste, saindo de 35,55% para 35,50% - quatro edições antes estava justamente em 35,50%. Para 2016, a taxa passou de 40,00% para 40,40% - um mês antes estava em 39,40%.
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