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Economia

- Publicada em 10 de Dezembro de 2015 às 17:26

FecoAgro espera que soja mantenha renda ao produtor no Rio Grande do Sul

Cooperativas gaúchas acreditam que lavoura do grão será 3% maior

Cooperativas gaúchas acreditam que lavoura do grão será 3% maior


EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
Com o plantio da cultura da soja na reta final no Rio Grande do Sul, a expectativa das cooperativas gaúchas é de ao menos manter a mesma produção da safra 2015/2016 que chegou 15 milhões de toneladas. A área deverá aumentar pelo menos 3% de acordo com a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), ultrapassando os 5,3 milhões de hectares.
Com o plantio da cultura da soja na reta final no Rio Grande do Sul, a expectativa das cooperativas gaúchas é de ao menos manter a mesma produção da safra 2015/2016 que chegou 15 milhões de toneladas. A área deverá aumentar pelo menos 3% de acordo com a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), ultrapassando os 5,3 milhões de hectares.
Sobre a produtividade, o presidente da entidade, Paulo Pires, avalia que será difícil superar a alcançada no período 2014/2015. Mesmo com as projeções otimistas que apontam incremento de 7%, a safra anterior foi classificada pelo dirigente como um ponto fora da curva. Mas se o clima ajudar, Pires acredita que será possível ao menos chegar à mesma projeção ou apostar em um crescimento. "No ano passado, tivemos um aumento de produtividade muito grande. Com a tecnologia empregada nas lavouras nas últimas safras e se o clima ajudar, poderemos crescer entre 3% e 5% em ganho de produtividade", projeta.
No entanto, a alta dos custos ainda é considerada a vilã desta safra. Pires afirma que, se no primeiro momento a desvalorização cambial beneficiou os produtores no preço, agora os penaliza, especialmente porque os preços de insumos químicos e fertilizantes foram repassados ao agricultor. O dirigente salienta que em cima da soja se deposita a grande responsabilidade da manutenção da renda da propriedade. "Nós não tivemos renda no trigo e para o milho não teremos uma área expressiva no Rio Grande do Sul. A esperança de retorno econômico, até para suprir o resultado que não está vindo nestas culturas, será a soja", observa.
A perspectiva é que as cooperativas gaúchas aumentem sua participação no recebimento da soja na safra 2015/2016. No período passado, a alta foi de 40% de um total de 15 milhões de toneladas produzidas no Estado, ou seja, 6 milhões de toneladas foram entregues para as cooperativas, de acordo com dados da FecoAgro/RS.
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