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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2015 às 22:25

Comércio de material de construção prevê retomada a partir de 2016

Cláudio Conz vê oportunidade de crescimento para o setor

Cláudio Conz vê oportunidade de crescimento para o setor


JONATHAN HECKLER/JC
Marina Schmidt
Apesar de estar inserido em um segmento de demanda constante, o comércio de material de construção deve fechar 2015 com o pior resultado em 20 anos. Nas últimas duas décadas, o setor registrou apenas crescimento, com altas de de 7% a 9%, em média. Neste ano, a previsão é de retração de 5%, estima o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Elias Conz. O recuo no volume de negócios afeta, sobretudo, os estados da região Sul, e o Rio Grande do Sul tem a projeção mais pessimista, com queda de 8%. "A economia gaúcha está em um momento mais difícil e o grande volume de chuvas também afetou o desempenho", sublinha.
Apesar de estar inserido em um segmento de demanda constante, o comércio de material de construção deve fechar 2015 com o pior resultado em 20 anos. Nas últimas duas décadas, o setor registrou apenas crescimento, com altas de de 7% a 9%, em média. Neste ano, a previsão é de retração de 5%, estima o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Elias Conz. O recuo no volume de negócios afeta, sobretudo, os estados da região Sul, e o Rio Grande do Sul tem a projeção mais pessimista, com queda de 8%. "A economia gaúcha está em um momento mais difícil e o grande volume de chuvas também afetou o desempenho", sublinha.
A boa notícia, pondera, fica por conta da perspectiva de recuperação a partir do segundo trimestre de 2016. Mesmo em face das pessimistas previsões pairando sobre o ano que vem, que segundo analistas de mercado registrará recuo de 2,3% no PIB, Conz reforça que há oportunidades de crescimento para o varejo de material de construção. "O tempo joga a nossa favor", refere o dirigente, indicando que as reformas de edificações sustentam os negócios de um ramo representado por 150 mil lojas em todo o País. "Nosso mercado são os 65 milhões de casas e apartamentos que já estão prontos", sinaliza.
O presidente da Anamaco avalia que os obras e reformas proteladas neste ano serão retomadas em 2016, ano em que a entidade prevê alta de 4,5% para o setor. Diante do contexto político conturbado, Conz sustenta que o primeiro trimestre do próximo ano ainda poderá gerar instabilidade aos negócios, mas que a situação deve se regularizar na sequência, fazendo com que os planos que estavam no papel - para o segmento, isso representa obras e reformas - sejam colocados em prática ainda em 2016, mais acentuadamente no segundo semestre.
Para o presidente de Honra da Anamaco, José Olavo Nogueira, o aprofundamento da crise política envolvendo o governo Dilma Rousseff traz como fato positivo a resolução do impasse entre situação e oposição. "Em quatro meses isso deve estar resolvido, para que possamos retomar o rumo", estima.
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