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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2015 às 22:35

Profissionais devem ser ativosna busca por emprego em 2016

Cadastro em sites especializados é essencial

Cadastro em sites especializados é essencial


JOÃO MATTOS/JC
Luiz Eduardo Kochhann
A taxa de desemprego no Brasil atingiu os 7,9% em outubro passado, o índice mais elevado para o mês desde 2007, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A construção civil, por exemplo, desacelerou suas contratações após o boom de anos anteriores, enquanto a indústria automobilística demitiu milhares de pessoas. Na avaliação de especialistas em recursos humanos, a perspectiva para 2016 é de um cenário de oportunidades escassas, onde a tendência é que as empresas valorizem profissionais da casa. Enquanto isso, quem procura um emprego deve ter uma postura mais ativa.
A taxa de desemprego no Brasil atingiu os 7,9% em outubro passado, o índice mais elevado para o mês desde 2007, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A construção civil, por exemplo, desacelerou suas contratações após o boom de anos anteriores, enquanto a indústria automobilística demitiu milhares de pessoas. Na avaliação de especialistas em recursos humanos, a perspectiva para 2016 é de um cenário de oportunidades escassas, onde a tendência é que as empresas valorizem profissionais da casa. Enquanto isso, quem procura um emprego deve ter uma postura mais ativa.
Para o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Orian Kubaski, o próximo ano deve seguir nos mesmos termos de 2015. "Será um ano difícil para os trabalhadores e para as empresas. Apenas em 2017, começaremos a mudar o rumo dessa história", projeta. Até lá, com o aumento da competitividade, segundo Kubaski, permanecem nas empresas os profissionais com maiores capacidades de entrega e adaptação às dificuldades. "Quem está fora do mercado, por outro lado, precisa estar ativo, se colocando à disposição da sua rede de contatos."
A primeira dica é cadastrar o currículo em sites especializados, como o LinkedIn. Outra postura recomendada pelos especialistas é pesquisar sobre a empresa pela qual tem interesse em se candidatar a uma vaga. Inclusive, depois de informar-se sobre as necessidades de quem está contratando, apresentar projetos pode ser uma maneira de se colocar à disposição. "As oportunidades vão se afunilar também pela tendência de redução do mercado de trabalho nos moldes atuais e o surgimento de modelos de contratação mais flexíveis", destaca o presidente da Fractal Resultados, empresa de consultoria de gestão, João de Lima.
Nesse cenário, o foco do setor de recursos humanos deve estar na busca de talentos no seu quadro de funcionários. A Cia Hering, que possui mais de 7,7 mil colaboradores, aposta em ações "on the job", para identificar, reter e motivar essas pessoas. O termo em inglês, do jargão dos recursos humanos, define práticas de treinamentos realizadas no dia a dia, dentro da rotina dos funcionários. Segundo a diretora de Gestão de Pessoas e Organização, Alessandra da Costa Morrison, embora a empresa esteja aberta a contratar do mercado, a estratégia atual representa 70% do investimento da área. Por outro lado, ações formais de aprendizado abocanham apenas 10%.
"Dessa maneira, em 2015, elevamos nossos índices de aproveitamento interno de profissionais de 20% para 66%", comemora Alessandra. Quando é necessário buscar profissionais fora da companhia, especialmente em um quadro competitivo como o que se desenha para 2016, a flexibilidade é considerada uma característica essencial observada pela companhia. "Com um mercado de trabalho dinâmico como o varejista, adaptabilidade é essencial, pois os colaboradores precisam navegar no contexto de acordo com a forma que ele se apresenta", explica.
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