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Economia

- Publicada em 03 de Dezembro de 2015 às 22:24

Ato reúne sindicalistas e empresários

Centrais sindicais, federações empresariais e sociedade civil participam do movimento

Centrais sindicais, federações empresariais e sociedade civil participam do movimento


ROBERTO PARIZOTTI/CUT/DIVULGAÇÃO/JC
As seis centrais sindicais do Brasil - CUT (Central Única dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), Força Sindical, NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e UGT (União Geral dos Trabalhadores) - associadas com entidades empresariais e representantes da sociedade civil lançaram, nesta quinta-feira, na capital paulista, um documento propondo diretrizes para a retomada do crescimento econômico.
As seis centrais sindicais do Brasil - CUT (Central Única dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), Força Sindical, NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e UGT (União Geral dos Trabalhadores) - associadas com entidades empresariais e representantes da sociedade civil lançaram, nesta quinta-feira, na capital paulista, um documento propondo diretrizes para a retomada do crescimento econômico.
O texto, chamado de Compromisso pelo Desenvolvimento, a ser entregue à presidente Dilma Rousseff no dia 9 de dezembro, reúne conjunto de medidas para alavancar a economia do País. Entre as ações propostas estão medidas para estimular a geração de empregos, maior oferta de crédito para consumo e capital de giro para as empresas retomarem os níveis de produção, especialmente no setor da construção civil.
O texto pede, ainda, a manutenção dos investimentos na cadeia produtiva da Petrobras e agilidade nos acordos de leniência com 29 empresas impedidas de exercer suas atividades devido às investigações da Operação Lava Jato. As centrais sindicais defendem que a corrupção seja investigada e combatida, mas sem que as atividades das empresas investigadas sejam paralisadas. Pedem ainda que as obras paradas sejam retomadas, com a manutenção dos empregos e da segurança jurídica dessas empresas.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o Brasil está "paralisado pela intolerância". "Há uma crise política criada por aqueles que não aceitam o resultado das urnas", disse. O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan, atacou: "A questão política está corroendo a economia brasileira. E a questão política é movida por interesses corporativos, às vezes interesses individuais".
Sem citar explicitamente os acontecimentos ocorridos na quarta-feira em Brasília, com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os participantes do encontro atacaram o prolongamento da crise política, que estaria alimentando continuamente a crise econômica. Os convidados para a mesa de lançamento não fizeram menção a Dilma nem ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Carlos Pastoriza, disse que disputas movidas por "interesses particulares" estão sacrificando o emprego, o salário e, por extensão, os setores produtivos.
O representante da Nova Central Sindical de Trabalhadores, Francisco Mazinho, disse que não se pode virar as costas para a realidade do País com perda de empregos e estagnação de alguns setores. "A construção, por exemplo, é a mola propulsora da economia. Há duas atividades primordiais para o crescimento de um País, que são a agricultura e a construção civil. É difícil vermos situações como a deste momento." Ele destacou a necessidade de parceria entre sindicatos e empresariado.
O presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), Fernando Pimentel, destacou o setor de confecção, que emprega diretamente mais de 1,6 milhões de pessoas. "Neste momento, não podemos compactuar e aceitar o que está acontecendo. O item número um é a confiança de que seremos capazes de construir um país justo, digno e industrializado. Não podemos dar como perdido o ano de 2016."
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