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Economia

- Publicada em 03 de Dezembro de 2015 às 19:25

Bovespa reage bem a impeachment


A BM&FBovespa reagiu positivamente à aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, com os investidores apostando em uma melhora no quadro político e econômico do País. O otimismo dos investidores se manteve mesmo diante da perspectiva de um processo longo e de resultado imprevisível.
A BM&FBovespa reagiu positivamente à aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, com os investidores apostando em uma melhora no quadro político e econômico do País. O otimismo dos investidores se manteve mesmo diante da perspectiva de um processo longo e de resultado imprevisível.
Com isso, a bolsa brasileira, que chegou a subir até 4,96% ao longo do dia, fechou com ganhos de 3,29%, aos 46.393 pontos e
R$ 7,8 bilhões em negócios.
A decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de aceitar um dos pedidos de impeachment apresentados pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal foi anunciada no início da noite de quarta-feira, quando os mercados já estavam fechados. Cunha anunciou a decisão após os três deputados petistas que compõem a Comissão de Ética da Câmara fecharem acordo para votação a favor de processo por quebra de decoro parlamentar contra ele.
As ações que melhor simbolizaram o otimismo com o noticiário político foram as da Petrobras e as do setor bancário. As ações da estatal petrolífera subiram 3,48% (ON) e 6,12% (PN), enquanto Banco do Brasil ON avançou 8,40%; e Itaú Unibanco PN, 6,35%.
Segundo profissionais do mercado de renda variável, o anúncio de Cunha, feito antes mesmo da votação da Comissão de Ética (marcada para dia 8), acabou pegando alguns investidores de surpresa, o que levou a um movimento de zeragem de posições vendidas (apostas na queda das ações). Com isso, a alta dos papéis ganhou ainda mais força.
O mercado de câmbio respondeu, nesta quinta-feira, com euforia à aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, apostando que aumentaram as chances de uma definição no quadro político e econômico do País. O otimismo dos investidores se manteve mesmo diante da perspectiva de um processo longo e de resultado imprevisível. Com isso, o dólar fechou em queda de 2,13%, cotado a R$ 3,7459.
A percepção inicial dos investidores foi de que uma eventual saída de Dilma pode significar o fim da crise política e a volta da governabilidade, com efeitos positivos na economia, principalmente no que diz respeito à questão fiscal. Também pesou positivamente o fato de o Congresso ter aprovado, na quarta-feira, a mudança da meta fiscal para 2015, cuja indefinição vinha trazendo instabilidade ao mercado. Apesar de ter sido eclipsada pela notícia da aceitação do pedido de impeachment, a votação foi considerada crucial.
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