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Mercado de Capitais

- Publicada em 02 de Dezembro de 2015 às 19:33

Dólar fecha em baixa de 0,87%

Moeda norte-americana encerrou a sessão com cotação de R$ 3,8274

Moeda norte-americana encerrou a sessão com cotação de R$ 3,8274


MOHD RASFAN/AFP/JC
Os trabalhos no Congresso concentraram as atenções dos investidores ontem. A apreciação da meta fiscal por deputados e senadores influenciou os negócios durante todo o dia e, quando tiveram fim as discussões para início da votação, já no final da tarde, a moeda reforçou a queda. No mercado cambial, o dólar terminou em baixa de 0,87%, a R$ 3,8274. No mês, acumula baixa de 1,28% e, no ano, alta de 43,94%.
Os trabalhos no Congresso concentraram as atenções dos investidores ontem. A apreciação da meta fiscal por deputados e senadores influenciou os negócios durante todo o dia e, quando tiveram fim as discussões para início da votação, já no final da tarde, a moeda reforçou a queda. No mercado cambial, o dólar terminou em baixa de 0,87%, a R$ 3,8274. No mês, acumula baixa de 1,28% e, no ano, alta de 43,94%.
Além da expectativa com as votações no Congresso, o mercado cambial trabalhou de olho no exterior, o que fez com que as cotações marcassem ora altas, ora baixas, em meio à liquidez reduzida. Um dos momentos de elevação aconteceu quando foram divulgados dados do mercado privado de trabalho nos EUA, da ADP, que mostrou a criação de 217 mil vagas em novembro, acima da previsão de 192 mil vagas, o que elevou as apostas de que o Fed vai mesmo elevar os juros no próximo dia 16. No Brasil, entretanto, a trajetória de baixa se sobrepôs, reforçada quando teve início a votação da meta fiscal de 2015 no Congresso.
A influência da política doméstica forçou a queda da moeda norte-americana mesmo após declarações da presidente do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos), Janet Yellen, terem reforçado apostas de elevação dos juros naquele país ainda este mês. A expectativa, porém, é de que o aumento seja lento e gradual, o que reduz a pressão sobre o câmbio.
Em discurso sem surpresas, a presidente do Fed afirmou nesta tarde que o crescimento do emprego nos EUA até outubro indica um mercado de trabalho em recuperação, mas não ainda com força total. Ela não indicou se espera que a alta dos juros seja justificável na última reunião do Fed no ano, em 15 e 16 de dezembro, embora esta continue sendo a aposta da maior parte do mercado.
O Livro Bege do Fed, divulgado na tarde desta quarta-feira (2), enfatizou que a atividade econômica dos EUA continuou a expandir em ritmo modesto na maioria das regiões analisadas pela autoridade monetária americana entre o início de outubro e meados de novembro.
As sinalizações sobre o futuro dos juros americanos têm sido acompanhadas de perto pelos investidores, uma vez que a alta da taxa provocaria fuga de recursos aplicados em países emergentes para os EUA, encarecendo o dólar.
Isso porque a mudança deixaria os títulos do Tesouro americano, cuja remuneração reflete a taxa de juros, mais atraentes que aplicações em mercados emergentes, considerados de maior risco.
O Banco Central do Brasil deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 546,9 milhões.

Ibovespa tem queda de 0,29%

O mercado acionário também passou o dia de olho no Congresso, mais precisamente na apreciação da meta fiscal de 2015. Na maior parte da sessão, operou no vermelho, mas as perdas foram reduzidas consideravelmente quando a parte de discussões terminou e teve de fato início a votação, já no fim do pregão.
O Ibovespa encerrou o dia em baixa de 0,29%, aos 44.914 pontos. No mês, acumula queda de 0,46%, e, no ano, de 10,18%. O giro financeiro totalizou
R$ 7,572 bilhões. Os papéis da Vale e da Petrobras deram sua contribuição para a recuperação da bolsa. Petrobras ON subiu 2,49%, e Petrobras PN, 0,40%. Vale ON variou 0,78%, e PNA, 0,19%.