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Economia

- Publicada em 02 de Dezembro de 2015 às 18:27

Fim de ano não evita queda da indústria gaúcha

Expectativas de demanda das empresas tiveram recuo em novembro

Expectativas de demanda das empresas tiveram recuo em novembro


CLAITON DORNELLES/JC
A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul aponta que a produção do setor (44,3 pontos) ficou negativa em outubro, mesmo com crescimento de dois pontos em relação a setembro. Desde 2010, início da série mensal da pesquisa, é a primeira vez que o índice fica abaixo de 50 pontos neste período. "Nem a tradicional sazonalidade positiva por conta das encomendas para o final do ano foi suficiente para neutralizar a conjuntura extremamente difícil enfrentada pelas empresas. Ocorreu apenas uma diminuição no ritmo da queda", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller.
A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul aponta que a produção do setor (44,3 pontos) ficou negativa em outubro, mesmo com crescimento de dois pontos em relação a setembro. Desde 2010, início da série mensal da pesquisa, é a primeira vez que o índice fica abaixo de 50 pontos neste período. "Nem a tradicional sazonalidade positiva por conta das encomendas para o final do ano foi suficiente para neutralizar a conjuntura extremamente difícil enfrentada pelas empresas. Ocorreu apenas uma diminuição no ritmo da queda", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller.
A indústria gaúcha utilizou apenas 66% de sua capacidade instalada (UCI) em outubro, o mesmo patamar de setembro. E ficou mais distante da utilização usual para mês (33,9 pontos). Os estoques se aproximaram um pouco do planejado pelas empresas (52,4 pontos), ainda que o valor configure excesso, e o emprego (43,1 pontos) caiu com menor intensidade.
Já as expectativas para a demanda recuaram de 43,0 para 42,1 pontos entre outubro e novembro, o menor valor apurado, o que indica desaceleração nos próximos seis meses. Os empresários continuam projetando redução nas compras de matérias-primas (40,3 pontos) e no emprego (40,9 pontos). O índice de exportação também se retraiu, de 56,1 para 53,6 pontos, mas permaneceu no campo otimista. A intenção de investimento, após atingir o menor patamar da série em outubro (38,4 pontos), registrou crescimento em novembro (39,6 pontos), embora se mantenha baixa.
Desenvolvida pela Fiergs, a Sondagem Industrial RS varia numa escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores estiverem acima de 50 pontos, significa maior otimismo, e abaixo indica pessimismo. Apenas a variável de estoques em comparação ao planejado é avaliada como negativa acima dos 50 pontos. No caso da intenção de investir, quanto maior o índice, maior a propensão da indústria.
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