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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2015 às 21:47

Ufrgs reposiciona seu parque científico e tecnológico

Wagner apresentou a nova logomarca do espaço, agora chamado Zenit

Wagner apresentou a nova logomarca do espaço, agora chamado Zenit


MARCO QUINTANA/JC
Patricia Knebel
Berço do nascimento de importantes empresas gaúchas com atuação nacional e referência pela sua excelência acadêmica, formação de recursos humanos e geração de novas tecnologias, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) segue na luta para conseguir alavancar, do ponto de vista da infraestrutura física, o seu parque cientifico e tecnológico.
Berço do nascimento de importantes empresas gaúchas com atuação nacional e referência pela sua excelência acadêmica, formação de recursos humanos e geração de novas tecnologias, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) segue na luta para conseguir alavancar, do ponto de vista da infraestrutura física, o seu parque cientifico e tecnológico.
Know how para construir um ambiente voltado para a inovação e transferência tecnológica integrado não falta. A questão ainda pendente é a que envolve as licenças ambientais. Enquanto isso não se resolve, a instituição trabalha para reforçar o trabalho que já existe. E isso inclui alinhar o seu projeto ao modelo de parques de quarta geração, que tem como base um ambiente orgânico de trocas e interação.
Como parte dessa estratégia, foi apresentado ontem o reposicionamento do Parque Científico e Tecnológico da Ufrgs, que agora passará a se chamar Zenit. O nome foi inspirado em um termo cientifico, usado na matemática e na astronomia, e que remete a um observador que encontra-se no ponto mais alto da órbita celeste – esse ponto é chamado zênite. O símbolo gráfico da logomarca representa a unificação de temas como ciência e tecnologia; empreendedorismo e inovação; e credibilidade e tradição.
Além da identidade visual, também foi apresentado o portfólio de serviços do parque, que foram organizados em quatro grandes áreas: inovação, incubação, capacitação e conexão. “São todas ações que a universidade já faz há muito tempo, e que agora foram integradas para mostrar que um parque é muito mais que um espaço físico”, explica o diretor do parque, Flávio Rech Wagner.
A diretora de Projetos e Serviços do Zenit, Aurora Carneiro Zen, diz que o foco é intensificar a atuação do parque do ponto de vista da conexão dos diversos atores existentes, como a rede de laboratórios e empresas. Para isso, foi criada, por exemplo, a modalidade de empresas associadas. “São players que irão interagir com o ecossistema do parque mesmo que, por enquanto, não estejam instaladas no local”, relata. Esses players serão selecionados por edital – o primeiro será lançado em março de 2016.
O vice-presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento da Pucrs, Jorge Audy, comenta que a Ufrgs tem um papel de protagonista do sistema nacional de inovação. “O Zenit está alinhado com as mais modernas iniciativas de parques científicos e tecnológicos do mundo”, avalia.
O parque da Ufrgs foi criado em 2010 para ser um novo instrumento do sistema de pesquisa, inovação e empreendedorismo da universidade. O espaço existente para receber empresas, laboratórios e o prédio central é de 30 hectares e está localizado no Campus do Vale, no bairro Agronomia. É uma região complexa do ponto de vista ambiental, na medida em que está localizada em área de Mata Atlântica e próxima, por exemplo, ao Arroio Dilúvio.
Mas, Wagner diz que a universidade está trabalhando no projeto – que inicialmente prevê construções que ocuparão 15 hectares – para apresentar à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). “A nossa expectativa é enviar ainda primeiro semestre do próximo ano e, quem sabe, conseguimos as licenças ainda em 2016”, projeta o gestor, otimista.
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