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Mercado Digital

- Publicada em 09 de Dezembro de 2015 às 19:25

Muito além do Uber

Na próxima semana, o resultado de um ciclo de quatro debates promovidos pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pelo Cite - Comunidade, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo - chegará às mãos da prefeitura e da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre. O documento vai apresentar proposições que possam ajudar nas discussões sobre a regulamentação de serviços inovadores ligados à mobilidade urbana na capital gaúcha. Quando se fala nesse tema, o Uber é sempre a primeira empresa que vem à mente, já que está no centro da polêmica de 10 em cada 10 cidades em que começa a operar. Mas, para o criador do Cite, José Cesar Martins, esse debate deve ser muito mais amplo. Ele defende a criação de uma regulamentação que seja positiva para a cidade e também para todos os empreendedores que estejam desenvolvendo soluções para essa área. "Para um gigante como o Uber, altamente capitalizado e com capacidade para investir em advogados, a não regulamentação até pode não fazer muita diferença. Mas os meninos que estão nas incubadoras e universidades criando serviços voltados para a mobilidade urbana precisam da segurança de saber que estão investindo seu tempo e recursos em algo que depois não será simplesmente proibido", adverte. Martins defende que Porto Alegre esteja mais aberta para esse tema. "A cidade ainda vive num mundo paralelo quando fala em tecnologias inovadoras para a área de transporte. Mas isso pode mudar. Aliás, há todo um clima que mostra que estamos prontos essa transformação", afirma, otimista.
Na próxima semana, o resultado de um ciclo de quatro debates promovidos pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pelo Cite - Comunidade, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo - chegará às mãos da prefeitura e da Câmara dos Vereadores de Porto Alegre. O documento vai apresentar proposições que possam ajudar nas discussões sobre a regulamentação de serviços inovadores ligados à mobilidade urbana na capital gaúcha. Quando se fala nesse tema, o Uber é sempre a primeira empresa que vem à mente, já que está no centro da polêmica de 10 em cada 10 cidades em que começa a operar. Mas, para o criador do Cite, José Cesar Martins, esse debate deve ser muito mais amplo. Ele defende a criação de uma regulamentação que seja positiva para a cidade e também para todos os empreendedores que estejam desenvolvendo soluções para essa área. "Para um gigante como o Uber, altamente capitalizado e com capacidade para investir em advogados, a não regulamentação até pode não fazer muita diferença. Mas os meninos que estão nas incubadoras e universidades criando serviços voltados para a mobilidade urbana precisam da segurança de saber que estão investindo seu tempo e recursos em algo que depois não será simplesmente proibido", adverte. Martins defende que Porto Alegre esteja mais aberta para esse tema. "A cidade ainda vive num mundo paralelo quando fala em tecnologias inovadoras para a área de transporte. Mas isso pode mudar. Aliás, há todo um clima que mostra que estamos prontos essa transformação", afirma, otimista.
Enxurrada de e-mails
Os usuários de Belo Horizonte cadastrados no Uber receberam ontem, por e-mail, um convite para participar da campanha contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 1.797/15. O documento prevê que apenas motoristas licenciados pela BHTrans, que são os taxistas, poderão ser cadastrados nos aplicativos. Até o final da tarde de ontem, cerca de 500 mil e-mails contra o PL haviam sido enviados.
Mapas personalizados
Porto Alegre, assim como outras 470 cidades, implantaram o Mapme como ferramenta para a criação de mapas customizados. A solução, lançada há cerca de um ano pelo israelense Ben Lang, permite que órgãos públicos, cidadãos comuns, empresas e coletivos mapeiem pontos em suas regiões de forma geolocalizada. Em Israel, essa ferramenta virou uma aliada para as pessoas que buscam restaurantes e lojas que comercializam produtos livres de glúten. Em Porto Alegre, o #poadigital usa a solução para mostrar a localização das empresas da economia criativa. O processo pode ser colaborativo, o que significa que qualquer pessoa participa qualificando lugares, criando tags, eventos e vagas de empregos de pontos cadastrados no Mapme.
E aí, Finep?
O alerta é da repórter Patrícia Comunello. Nem sinal ainda do edital com as regras do Programa Finep Startup, que prevê R$ 80 milhões para investimentos diretos em empresas nascentes. A expectativa era de publicação do edital na semana passada, o que não ocorreu. As pretendentes ao escasso capital - aceleradoras e investidores-anjo - estão só na espera. O temor é que o momento tenso político possa adiar mais a medida. A economia no mundo das startups não parou, mas muitas precisam de recursos para aumentar a velocidade dos negócios.
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