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Livros

- Publicada em 23 de Dezembro de 2015 às 22:16

Audiovisual e governo no Brasil de 1990 a 2010


DIVULGAÇÃO/JC
Cinema brasileiro a partir da retomada - Aspectos econômicos e políticos (Summus Editorial, 270 páginas), de Marcelo Ikeda, professor, escritor, cineasta, crítico de cinema e curador de mostras e festivais de cinema, apresenta, com textos, gráficos e compilação de informações, um amplo panorama das políticas públicas (sobretudo as cinematográficas) para o setor audiovisual brasileiro, compreendendo uma fase que vai de 1990 a 2010. Nesse momento, houve muitas mudanças, profundas crises e euforias, como se verá.
Cinema brasileiro a partir da retomada - Aspectos econômicos e políticos (Summus Editorial, 270 páginas), de Marcelo Ikeda, professor, escritor, cineasta, crítico de cinema e curador de mostras e festivais de cinema, apresenta, com textos, gráficos e compilação de informações, um amplo panorama das políticas públicas (sobretudo as cinematográficas) para o setor audiovisual brasileiro, compreendendo uma fase que vai de 1990 a 2010. Nesse momento, houve muitas mudanças, profundas crises e euforias, como se verá.
Marcelo Ikeda é professor de cinema na Universidade Federal do Ceará, mestre em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense, trabalhou na Ancine entre 2002 e 2010 e ministrou muitos cursos e palestras sobre leis de incentivo e economia do audiovisual. Ikeda é cineasta e igualmente atua como crítico de cinema.
Cinema brasileiro a partir da retomada - Aspectos econômicos e políticos foi baseado em extensa pesquisa e trata, basicamente, de três grandes momentos das políticas públicas sobre audiovisual. O primeiro corresponde à reconstrução do apoio estatal ao cinema brasileiro, com a implantação do modelo de fomento indireto baseado nas leis de incentivo fiscal (Lei Rouanet e Lei do Audiovisual) no período Collor. No segundo, já no final do mandato de Fernando Henrique Cardoso, houve a consolidação do modelo estatal, com base na atuação de um tripé institucional formado pelo Conselho Superior do Cinema, pela Secretaria do Audiovisual e, sobretudo, pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).
O terceiro momento, já no governo Lula, com os ministros Gilberto Gil e depois Juca Ferreira, é marcado pela reavaliação desse modelo e caracterizado por novos rumos na política cultura brasileira. Deste modo, a obra busca relacionar as mudanças nas políticas culturais com as próprias transformações sofridas pelo Estado brasileiro.
O autor mostra que a implantação das mudanças não aconteceu sem tensões. As políticas cinematográficas não foram meras transposições do contexto mais geral de reforma do Estado e, claro, devem ser levadas em contas as especificidades do audiovisual, sua história institucional recente e os "traumas" diversos da longa relação entre Estado e cinema.
No epílogo, o autor aborda as políticas audiovisuais do primeiro governo Dilma e faz previsões para os próximos anos. Como se vê, a obra não se destina apenas a estudantes e professores de Comunicação, Cinema e Audiovisual, profissionais da área, estudiosos e pesquisadores. É de interesse geral, tendo em vista a importância que o cinema e o ramo da economia criativa adquiriram nestes últimos tempos em nosso País.

Lançamentos

Nós dois (Vidráguas, 96 páginas, www.facebook.com/vidraguas), dos autores Auber Lopes de Almeida (pai e filho), traz comoventes sonetos do pai falecido e do filho. O progenitor ensinou poesia ao filho e pediu a ele, no leito de morte, que escrevesse um livro. Apresentações de Themis Groisman Lopes e Dilan Camargo. Auber Filho é autor do volume de poemas A estética da tristeza.
Meditações poéticas sobre os Evangelhos (Editora Pradense, 96 páginas), do consagrado e premiadíssimo poeta, professor, crítico de arte e ensaísta Armindo Trevisan, traz poemas religiosos que levam os leitores a descobrir outros aspectos das palavras de Jesus. Trevisan diz que lemos superficialmente os Evangelhos, que todo poema é como um búzio que guarda algo do mar onde nasceu.
O legado do Führer (Quatrilho, 308 páginas) é o bom romance de estreia do caxiense Bruno Atti, farmacêutico. Verônica, a protagonista, compra um relógio que foi de Adolf Hitler num antiquário de Buenos Aires. Se envolve numa trama complexa e perigosa, que compõe o thriller em que estão a Polícia Federal e o FBI. Atti é fã de ícones como Stephen King, John Grisham e Dan Brown.

Natal 2015

Conta-se que a lendária escritora Dorothy Parker havia tomado mais um de seus porres. Era noite de Natal e, sozinha em seu apartamento em Nova Iorque, encarou o crucifixo e falou para Jesus: "Oh, meu, dá ao menos um sorriso, hoje é o dia de seu aniversário!" Essa historinha retrata um pouco este Natal chocho deste anozinho "horribilis" de 2015 que não vai deixar saudades, já vai tarde, vai, vai! Muita crise, muito baixo-astral político-econômico, poucos Papais Noéis, lembrancinhas, presentinhos e luzes e árvores mesmo, para valer, só em Nova Iorque, Paris, Gramado e outras cities. A coisa está osca. Tem cachorro falando para economizar dono.
Me disseram que fim de semana passado, aqui na maravilhosa Banca 40, na Padre Chagas, que graças a Deus vai muito bem, três moças aceitaram pedidos de casamento brindando com salada de frutas, tamanho pequeno, sem açúcar, nata ou sorvete, mais barato. Devido à crise, elas aceitaram as propostas por amor, sem envolvimento financeiro, que a grana anda curta para todo mundo. Bom, aí é até o lado simpático da crise, o amor em primeiro lugar. O amor é lindo. Quem pode ser contra? Uma cabana e um amor. Quem mentiu que os melhores amigos das mulheres são os diamantes?
Chato ficar falando isso, mas fazia muito tempo que eu não via um Natal tão meia-boca. Mas a querida prima Loiva Jardim Machado, uma guria lépida e faceira de 91 anos, dia 1 de dezembro, como faz há décadas, enviou cartões de Natal com sua letra caprichada e, assim, mais uma vez, salvou, manteve vivo o espírito de Natal e a pátria. Nem tudo está perdido. Longa vida para ti, Loiva! Deus siga te iluminando!
Melhor pensar que o Natal, o espírito natalino, o amor cristão e tal estão dentro da gente, que não é imprescindível a orgia natalina externa. Nós somos a árvore, o peru, os presentes, o Noel, o amor que tem que continuar, apesar desse mundo instável, terrorista, materialista e outras coisas que não quero falar agora. Nesta hora, melhor tocar as canções do lado A do CD ou do DVD do Planeta e deixar as do lado B para outra hora. Fim de ano, momento de dar uma trégua. Perdoar até os imperdoáveis. Está bem, não precisa esquecê-los, você é demasiado humano, como todos nós. Mas perdoa, vai. Melhor para ti, para todos, para o planeta, que precisa de energias boas.
A canonização da Madre Teresa de Calcutá foi um belo presente de Natal. Ela nem pediria isso. Nem precisava. Foi Santa na vida, na terra, uma gigante da caridade. Um presente de Deus para a humanidade, assim como São Francisco de Assis, agora mais valorizado no Vaticano, pelo Papa Francisco. E como Deus é brasileiro, a Madre foi canonizada por um milagre ocorrido aqui no Patropi. Vamos pedir milagres políticos e econômicos para a Madre. Haja medalhinhas. Ela e Nossa Senhora Aparecida com milagres e os Irmãos Maristas ajudando a administrar o Brasil seria bom.
A Madre Teresa dizia que, quando a gente tem contato com alguém, é bom sair dele melhor do que quando chegou. Helder Câmara disse que gostaria de ser o reflexo da lua na água da sarjeta. Natal somos anjos de uma asa só, sem o outros, nada de voo.

a propósito...

Então é Natal! Ao invés de só ficar reclamando de consumismo, da crise, do Natal e de ficar gastando latim e troco em bares por aí, melhor dar a mão, um abraço, um presente, um sorriso, o que quiser, para quem quiser, para o seu Natal e o dos outros ficar melhor. Gestos simples, cotidianos, pequenas ações. Nada contra bar, café, restaurante. Nada contra presentes para você mesmo. Mas nós somos o dia, a noite, a ceia, a estrela, as crianças, os velhos, o silêncio e os sinos, os presentes e os ausentes, a harmonia, a paz, a alegria e o perdão que devem pintar, ao menos por uns minutos, no aniversário de Jesus, que pediu tão pouco e nos deu tanto. Feliz Natal!
(Jaime Cimenti)
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