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- Publicada em 29 de Dezembro de 2015 às 22:17

Mercadinho do bairro

Vivemos a época de sonhos espetaculares e realidades desanimadoras. Simples: enquanto nossos clubes não têm dinheiro, qualquer timezinho da segunda divisão chinesa chega ao Brasil, escolhe quem deseja levar, oferece uma montanha de dólares ao jogador e manda embrulhar. Aí, Inter, Grêmio e quase todos os outros que jogam o Brasileirão chegam ao mercadinho da esquina. Deixam em casa suas torcidas com devoradoras fomes de ídolos, contam as moedinhas e se veem obrigados a contratar no modesto estoque disponível. É ruim, mas realista.
Vivemos a época de sonhos espetaculares e realidades desanimadoras. Simples: enquanto nossos clubes não têm dinheiro, qualquer timezinho da segunda divisão chinesa chega ao Brasil, escolhe quem deseja levar, oferece uma montanha de dólares ao jogador e manda embrulhar. Aí, Inter, Grêmio e quase todos os outros que jogam o Brasileirão chegam ao mercadinho da esquina. Deixam em casa suas torcidas com devoradoras fomes de ídolos, contam as moedinhas e se veem obrigados a contratar no modesto estoque disponível. É ruim, mas realista.
Filmes não recomendáveis
Que fiquem longe daqui jogadores que custaram fortunas desde a aquisição, sem falar nas despesas ao longo do contrato. Lembram-se do atacante Kleber, que até hoje ajuda a secar os cofres do Grêmio? Da contratação de Pato pelo Corinthians por R$ 40 milhões, que até agora já custou quase o dobro por causa dos altos salários? Como falar em Damião, ou explicar a fortuna paga por investidores e que custará ao Santos, que eles deverão processar para recuperar o péssimo investimento? A dupla Grenal precisa viver suas realidades financeiras. E as torcidas, aceitar.
Um canetaço reescreve a história
Há alguns anos, ainda sob a presidência de Ricardo Teixeira, a CBF decidiu atribuir a títulos da antiga Taça Brasil, conquistados em meia dúzia de jogos do tipo Santos e Bahia, o mesmo peso de competições atuais, como o Brasileirão. Até então, eram computados os vencedores a partir de 1971 (Atlético-MG), quando se organizou um verdadeiro campeonato nacional, que pouco a pouco acabou por superar o prestígio dos estaduais. A nova situação é tão ridícula que transformou o Palmeiras em campeão do Brasil duas vezes no mesmo ano - 1967!
Respeitem o Rei Pelé
Para começar, penso que comparar qualquer jogador a Pelé constitui uma grande ingenuidade: ou o cara não viu nem os DVDs do maior craque de todos os tempos ou não entende nada de futebol. O absurdo mais recente é o recorde atribuído a Marta, que marcou mais gols pela seleção feminina do que Pelé na masculina, incluindo os três títulos por ele conquistados, em quatro Copas que disputou. É possível comparar os violentos marcadores enfrentados pelo Rei (viram a Copa de 1966?) com as, até pouco tempo, inocentes jogadoras do esporte praticado pela renomada atacante?
Pitacos
No meritório jogo festivo organizado por D'Alessandro, quem mais me impressionou em campo foi Ruben Paz: é sublime o jeito como ainda toca na bola e vê o jogo, aos 58 anos. *** Tão criticada pelos critérios de pagamento das cotas de tevê no Brasileirão, a Globo pode ser a salvação da Primeira Liga. Só vou acreditar depois de tudo assinado, mas ali pode começar uma nova era em nosso futebol. *** O colunista sai de férias e volta a este espaço no dia 3 de fevereiro. Aos leitores, um novo ano bem melhor do que este sofrido 2015!
 
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