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- Publicada em 15 de Dezembro de 2015 às 22:56

A malograda liga

Vejo sem futuro algum a competição que pretendia (ou ainda pretende?) reunir clubes do Rio, de Minas e do Sul. Nunca acreditei que o Flamengo pudesse aceitar a divisão igualitária de quotas, nem que alguma tevê se habilitasse a pagar por jogos desinteressantes e repetitivos. Até mesmo o Inter, que pouco tem a fazer na temporada, não garante participação. Mas o maior prejuízo é constatar que, sem os clubes de São Paulo, o mercado é restrito e gera desinteresse da mídia. Pior ainda: que sem o aval da mal cheirosa CBF, nada decola.
Vejo sem futuro algum a competição que pretendia (ou ainda pretende?) reunir clubes do Rio, de Minas e do Sul. Nunca acreditei que o Flamengo pudesse aceitar a divisão igualitária de quotas, nem que alguma tevê se habilitasse a pagar por jogos desinteressantes e repetitivos. Até mesmo o Inter, que pouco tem a fazer na temporada, não garante participação. Mas o maior prejuízo é constatar que, sem os clubes de São Paulo, o mercado é restrito e gera desinteresse da mídia. Pior ainda: que sem o aval da mal cheirosa CBF, nada decola.
Esforços e reforços
Com o orçamento que têm para 2016, nossos clubes precisam de heroicos esforços na busca por jogadores bons e baratos. O Inter arrancou com o desconhecido Fabinho e Fernando Bob. Deve vender Alison, não contará com Valdívia antes do Brasileirão, mas ainda não saiu dinheiro do caixa - terá de sair por Vitinho. O caso do Grêmio é mais sério: tem a Libertadores, precisa garantir Maicon e por ele terá de abrir os cofres. O mesmo se quiser manter Galhardo - e, por enquanto, não falamos em novos nomes, apenas em manter o grupo bem-sucedido em 2015.
Solução mágica?
Afora um ou outro apaixonado pelo clube, normalmente aos investidores interessa o lucro, nada mais. Acontece assim: o dirigente quer reforçar seu grupo, não tem como pagar e aceita parceria com empresários - que muitas vezes já são detentores dos direitos do jogador cobiçado e o registram em nome de uma Penapolense qualquer. Aí o clube grande compra um percentual, serve de vitrine, banca salários, atendimento médico e assume todos os riscos que cercam a carreira do atleta. Se ele dá certo, o investidor força sua venda e somente nessa hora a vitrine se dá conta de como sua fatia é irrisória: recebe um trocado e o jogador se vai.
Por exemplo
Dois casos de atletas formados na base do Corinthians retratam bem o tema abordado acima. Matheus Pereira (17 anos), que até ontem estava em Porto Alegre com o time sub-20, tem 95% de seus direitos presos a Fernando Garcia (sócio da Kalunga e conselheiro do Timão), que há dois anos emprestou R$ 1,5 milhão ao clube. Malcom (18 anos), titular do time principal, também é de Garcia, que tem 70% de seus direitos. Se no maior clube brasileiro é assim, o que sobra para os demais?
Pitacos
O argentino Messi, o uruguaio Suárez e o brasileiro Neymar: três sul-americanos formam o mais invejado ataque do planeta.
De tão inacreditável, esqueci que em 2015 o Caxias conseguiu a façanha de ser rebaixado no Gauchão. Restou o Ju para defender a cidade, lembra o leitor Leonardo Spiandorello Andrade.
Treinadores brasileiros em baixa (Luxemburgo), jogadores veteranos ainda famosos (Robinho) ou eficientíssimos, como Jadson, arrancado ao Corinthians por milionária proposta. Esse é o futebol chinês - e só estou falando da segunda divisão!
Estão depenando o Sport de Falcão: Diego Souza, Marlone, Rithely e André, serão os primeiros a debandar. Vai restar o quê?
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