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- Publicada em 16 de Dezembro de 2015 às 21:37

Mercado proeminente para os vants

Os vants (Veículos Aéreos Não Tribulados) ganharam popularidade pelas belas imagens que captam em festas de casamento, aniversários e viagens. O instrumento também é amplamente utilizado na teledramaturgia e no jornalismo brasileiro. O que muita gente ainda não sabe é que os drones, como também são conhecidos esses veículos, poderão ser responsáveis por um mercado que deve movimentar milhões de reais nos próximos anos no País.
Os vants (Veículos Aéreos Não Tribulados) ganharam popularidade pelas belas imagens que captam em festas de casamento, aniversários e viagens. O instrumento também é amplamente utilizado na teledramaturgia e no jornalismo brasileiro. O que muita gente ainda não sabe é que os drones, como também são conhecidos esses veículos, poderão ser responsáveis por um mercado que deve movimentar milhões de reais nos próximos anos no País.
O uso de vants vem ganhando novas aplicações, além das popularmente já conhecidas. Eles podem agilizar processos, reduzir custos, ampliar oportunidades de negócios e contribuir para o desenvolvimento tecnológico. No Brasil, uma das mais importantes iniciativas de aplicação civil dessas aeronaves começou a ganhar força a partir do ano 2000, com o Projeto Arara (Aeronave de Reconhecimento Autônoma e Remotamente Assistida), desenvolvido em parceria do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação da Universidade de São Paulo (UCMC-SP) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A proposta foi aplicar essas aeronaves em pesquisas de agricultura de precisão.
A Santos Lab também faz parte dessa história, com a produção do Carcará I, um vant especialmente produzido para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), que está completando 10 anos em 2016. Nesse período, desenvolvendo novos produtos, com inovações tecnológicas, que colocaram nossas aeronaves não tripuladas em patamares internacionais.
Nos próximos anos, o mercado brasileiro de drones deve passar por grandes transformações, principalmente com a regulamentação prevista pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). As empresas terão maior segurança jurídica na aplicação dessas ferramentas voadoras, impulsionando as cadeias desse setor. As oportunidades devem surgir em várias frentes, como a produção de softwares - embarcados ou utilizados como instrumento de análise de imagens - no setor ambiental, agropecuário, de mineração, entre outas aplicações, como também na produção de modernos produtos.
Na agricultura, por exemplo, os drones vem ganhando cada vez mais espaço e podem ser uma ferramenta poderosa para melhorar a produtividade do campo. Hoje, esses equipamentos podem fazer levantamento aéreo de extensas áreas cultivadas, identificando pragas e pontos de quebra de produção. A partir desses dados coletados por câmeras especialmente produzidas para esse procedimento, softwares analisam essas imagens e oferecem um perfil detalhado para o agricultor. De posse dessas informações, ele poderá agir de maneira cirúrgica na sua cultura, evitando desperdícios com a pulverização e tratando do problema no seu foco.
O desenvolvimento do mercado de drones certamente propiciará ainda outras oportunidades no mercado brasileiro. A criação de novas profissões, até então desconhecidas, devem surgir com a alavancagem desse setor. Uma delas, a de piloto de vants, já chama a atenção de centenas de interessados em toda a parte do País, criando oportunidade de trabalho para muitos brasileiros. Cursos específicos na área de Engenharia, por exemplo, também devem ser criados de olho nesse setor. Com certeza, a expertise nacional vai contribuir para que nossos vants alcancem voos muito altos.
Presidente da Santos Lab

Anac multa concessionária do aeroporto de Brasília

Objetivo do documento contratual é garantir a melhoria na qualidade dos serviços prestados no terminal

Objetivo do documento contratual é garantir a melhoria na qualidade dos serviços prestados no terminal


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu multar a Inframérica, concessionária do Aeroporto de Brasília, em R$ 10 milhões, por não ter apresentado, no prazo previsto, o Plano de Qualidade de Serviço (PQS) referente ao ano de 2013. Segundo a Anac, o PQS é um documento contratual que tem por objetivo a manutenção dos níveis de qualidade adequados na prestação do serviço público concedido. As informações são da Agência Brasil.
"Um dos objetivos mais importantes da política de concessão de aeroportos é a melhoria na qualidade dos serviços prestados. Por isso, o PQS se configura como documento essencial e central nos processos de concessão", justificou a agência. A Anac informou que a multa foi aplicada após a emissão de um auto de infração pela não apresentação do plano no prazo.
A previsão de multa é de até R$ 170 mil por dia de atraso no envio do PQS. O documento deve ser apresentado anualmente até 30 dias antes dos reajustes tarifários. A concessionária atrasou seu envio em 120 dias. O plano deve conter análises do nível de serviço prestado no aeroporto, causas para desempenho abaixo do esperado ou excesso de denúncias e reclamações, além de medidas e ações para correção de problemas.
Em nota, a Inframerica avaliou a multa aplicada como injusta e desproporcional. "A Inframerica adotará todas as medidas cabíveis para reverter a decisão e garantir o exercício dos seus direitos, anulando a aplicação desta sanção." De acordo com a concessionária, o documento foi entregue em data posterior, segundo a interpretação jurídica da empresa.
A diretoria da Anac também aplicou advertências à concessionária do aeroporto de Guarulhos, a Gru Airport, pelo descumprimento contratual que obriga a concessionária a avisar previamente sobre mudanças nos contratos das apólices de seguros.
A Anac também analisa autos de infração referente a atrasos nas obras de manutenção e ampliação de infraestrutura dos aeroportos de Viracopos (SP), Brasília, Guarulhos e Natal (São Gonçalo do Amarante-RN).

Siesta Box, o hotel do futuro será franquia

Espaços individuais no embarque Sul do Aeroporto Internacional Gilberto Freyre em Recife (PE), leva mais conforto e tecnologia para os passageiros. Em cabines de 5x2m, o Siesta Box inova e diferencia sua oferta no competitivo mercado de hospedagem, instalando acomodações sofisticadas com acesso à TV a cabo, mesa articulada e Wi-Fi por menos de
R$ 50,00 a hora. Para ter acesso, basta acessar um sistema touch screen, com um display de LED. Na tela inicial, um boas-vindas bilíngue e um passo a passo ensinando como proceder, fica bem visível para os clientes no próprio local; há também a possibilidade de acessar o website www.siestabox.com.br, de qualquer lugar do mundo para fazer sua reserva.
De acordo com o empresário Tuca Andrade esse modelo de negócio é muito promissor e embora a ideia não tenha tido apoio de incubadoras no estado, o crescimento é contínuo. "Temos planos para em até 2016 instalar cabines em mais três aeroportos, já fechamos um contrato, e a partir de fevereiro ou março a gente já deve estar com um plano de franquia pronto para expansão", afirma Andrade.
Vale salientar que as cabines do aeroporto do Recife foram feitas artesanalmente, "Buscamos um projeto que fosse interessante no espaço e mobilidade", argumenta o empresário, e adianta que já existe um projeto de ampliação do tamanho das cabines.
Apesar do Siesta Box ser um hotel e uma start up que possui um sistema operacional próprio, há dificuldade em conseguir patrocínio ou financiamento por parte dos bancos. "O não faz parte da vida. A gente tem que é conquistar o sim", ensina Andrade.