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Empresas & Negócios

- Publicada em 27 de Dezembro de 2015 às 15:39

As lições do passado e os desafios para seguir em frente


LC/DIVULGAÇÃO/JC
As lições de um passado nem tão longínquo, quando enfrentamos momentos extremamente conturbados - como os sucessivos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 que tentaram pôr fim a uma inflação persistente e desesperadora - nos serviram de apoio para superar as inúmeras dificuldades que vivenciamos no cotidiano de 2015. Citando nosso próprio exemplo, vale lembrar que, nos anos 1980 - considerados por muitos como a década perdida, porque a economia brasileira não cresceu -, a Lojas Colombo manteve a expansão, enquanto muitos concorrentes se retraíram ou mesmo saíram do mercado.
As lições de um passado nem tão longínquo, quando enfrentamos momentos extremamente conturbados - como os sucessivos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 que tentaram pôr fim a uma inflação persistente e desesperadora - nos serviram de apoio para superar as inúmeras dificuldades que vivenciamos no cotidiano de 2015. Citando nosso próprio exemplo, vale lembrar que, nos anos 1980 - considerados por muitos como a década perdida, porque a economia brasileira não cresceu -, a Lojas Colombo manteve a expansão, enquanto muitos concorrentes se retraíram ou mesmo saíram do mercado.
Em 2015, um ano marcado pela queda do Produto Interno Bruto, pelo crescimento da inflação, pela redução da atividade econômica e da renda, pelo desaquecimento do consumo, pelo aumento do desemprego, pelo encarecimento do crédito e pela alta da taxa de juros, entre tantos outros fatores negativos, todos nós, brasileiros, ainda tivemos que conviver com uma profunda crise na política. Uma parte expressiva de nossas energias foi absorvida em questões como desmandos, corrupção, impeachment, reformas e ajustes que, mesmo quando realizados, não surtiram os efeitos desejados. Paralelamente, nos vimos obrigados a conviver com uma elevada carga de impostos e com o baixo nível de retorno dos tributos para o bem da sociedade.
A comunidade brasileira encerrou o ano passado lutando contra a desesperança e o desânimo. Como empresário, sempre procurei manter o otimismo para contornar as adversidades, a atenção às oportunidades de investimentos e a aposta no aperfeiçoamento de nossos colaboradores, unidades de negócios e modelos de gestão. Em um ambiente de negócios recheado de perturbações, os esforços para atingir bons resultados têm sido muito pesados.
Diante de um cenário político e econômico nada promissor, iniciamos 2016 com a certeza de que enfrentaremos outra série de dias difíceis, não somente neste ano, mas também em 2017. Teremos, novamente, que transitar em um terreno minado de desafios e de turbulências políticas, terreno no qual a economia também se ressentirá, com consequentes reflexos desastrosos para o comércio. Infelizmente, nossas expectativas em relação ao consumo são as piores possíveis, salvo se houver uma forte mudança na política e na economia do País.
Vislumbramos, para os próximos anos, a necessidade de rever nossos conceitos, de reestruturar as áreas de negócios, de rever todos os aspectos que envolvem a oferta de produtos e a nossa relação com os clientes.
Mesmo nesse quadro nada favorável, para seguir em frente, recorreremos outra vez às lições do passado e da experiência, para sermos ainda mais inteligentes, criativos, inovadores e responsáveis, promovendo um forte controle de despesas e trabalhando incessantemente para aumentar a produtividade de nossas lojas. Também daremos continuidade aos investimentos em expansão, com abertura de novas filiais, pois, não obstante o momento em que vivemos, acreditamos no nosso País.
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