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Responsabilidade Social

- Publicada em 07 de Dezembro de 2015 às 13:15

Impostos ajudam a transformar o mundo

 Responsabilidade Social - divulgação stockvault

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STOCKVAULT/DIVULGAÇÃO/JC
Leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet, não servem exclusivamente à arte elitizada ou ao entretenimento: elas podem ser aliadas na transformação social e na inclusão cultural. "Por meio da cultura, professores são capacitados e recebem material para ajudar em suas atividades do dia a dia, livros são doados para quem não tem acesso, peças de teatro conscientizam alunos sobre o problema das drogas, os perigos do trânsito, a importância de uma alimentação saudável", defende Vera Shida, diretora da VR Projetos, empresa intermediária que assessora iniciativas e empreendimentos no desenvolvimento de ações de responsabilidade social.
Leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet, não servem exclusivamente à arte elitizada ou ao entretenimento: elas podem ser aliadas na transformação social e na inclusão cultural. "Por meio da cultura, professores são capacitados e recebem material para ajudar em suas atividades do dia a dia, livros são doados para quem não tem acesso, peças de teatro conscientizam alunos sobre o problema das drogas, os perigos do trânsito, a importância de uma alimentação saudável", defende Vera Shida, diretora da VR Projetos, empresa intermediária que assessora iniciativas e empreendimentos no desenvolvimento de ações de responsabilidade social.
O número de entidades e grupos autônomos que buscam esse tipo de financiamento é alto. Segundo a ONG Contas Abertas, pelo menos 2 mil iniciativas foram aprovadas para receber os incentivos até a metade do ano. A aprovação, porém, não é garantia do recebimento dos recursos. O próximo passo para os produtores é convencer as empresas, trabalho que intermediárias como a VR Projetos realizam. "Conhecemos o regime de tributação da empresa e se ela tem possibilidade de usar os incentivos fiscais, apresentamos os projetos, auxiliamos no incentivo e confeccionamos um relatório final de quantas pessoas foram impactadas com os projetos socioculturais", relata Vera, apontando que apenas cerca de 50% dos projetos aprovados conseguem apoio empresarial.
A diversidade dos proponentes que aliam cultura e esporte à responsabilidade social no Brasil é significativa: passa, por exemplo, por livros em braile, orquestras em comunidades vulneráveis e diversas formas de incentivo à leitura e à educação. Uma delas é o Nau dos Mestres, ideia da editora paulista Evoluir, que aterrissou em solo gaúcho com o incentivo da petroquímica Videolar-Innova.
A iniciativa consiste em estantes com livros e materiais didáticos interativos que auxiliam os professores no ensino das ciências. Os kits foram doados para 12 escolas públicas de Nova Santa Rita, Montenegro e Triunfo, municípios próximos ao polo petroquímico do Estado. Em 2014, a empresa trouxe também o Baú das Artes, com materiais didáticos e lúdicos com proposta semelhante. "É interesse das empresas melhorar a vida das comunidades em que estão instaladas, aprimorando o ensino dos filhos dos funcionários, por exemplo", diz Vera.
Além disso, os empreendimentos podem direcionar os recursos do Imposto de Renda a projetos que estejam alinhados à política corporativa, como aponta Margaret Haubrich, coordenadora de qualidade e responsabilidade social da Videolar-Innova. "A empresa tem como alvo de sua prática de responsabilidade social projetos ligados à educação e qualificação profissional. Em Triunfo, temos realizado o aproveitamento de incentivos fiscais para patrocínio de projetos sociais desde 2001", completa.
Empresas podem doar até 4% do Imposto de Renda para projetos culturais e sociais por meio das leis de incentivo. O valor doado é deduzido do imposto, sem nenhum custo adicional. Além da Rouanet, os produtores ainda podem aprovar projetos na Lei do Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei do Esporte, na Lei do Idoso, entre outras normas. No Rio Grande do Sul, leis estaduais, como a Pró-Cultura RS, e municipais, como a Funcriança, também são importantes ferramentas das empresas e iniciativas. Em Porto Alegre, o Funcriança atende cerca de 50 mil crianças e adolescentes em situação de risco por meio de 455 entidades assistenciais conveniadas.

Internet é aliada na busca por recursos

 Responsabilidade Social - imposto de renda- divulgação stockvault

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STOCKVAULT/DIVULGAÇÃO/JC
Empresas interessadas em destinar seu Imposto de Renda a projetos direcionados podem encontrar catálogos na internet, como o portal Quero Incentivar (www.queroincentivar.com.br). Lá, o incentivador vai encontrar iniciativas como o Programa de Atendimento ao Idoso com Câncer, da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. O portal informa também o prazo para captação de cada projeto, bem como o valor máximo autorizado de doação do IR. Como contrapartida, as entidades oferecem visibilidade para o empreendimento na forma de publicidade.
Pessoas físicas também podem se engajar na campanha, doando até 6% do Imposto de Renda. O site IRdobem.com.br apresenta cerca de 20 projetos e explica como ajudar sem dificuldades. O portal ainda exibe um simulador para que as pessoas interessadas simulem o quanto podem doar.