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Política

- Publicada em 30 de Dezembro de 2015 às 19:23

Ministério da Justiça reage e afirma que não haverá sucateamento na PF

O Ministério da Justiça refutou com veemência denúncias dos delegados de Polícia Federal (PF) - por meio de sua entidade de classe - de que o governo está levando a corporação ao sucateamento. Em ofício encaminhado à Associação Nacional dos Delegados da PF nesta quarta-feira, o secretário executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, afirma que "não há qualquer paralisação de projetos ou atividades estratégicas na PF".
O Ministério da Justiça refutou com veemência denúncias dos delegados de Polícia Federal (PF) - por meio de sua entidade de classe - de que o governo está levando a corporação ao sucateamento. Em ofício encaminhado à Associação Nacional dos Delegados da PF nesta quarta-feira, o secretário executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, afirma que "não há qualquer paralisação de projetos ou atividades estratégicas na PF".
O documento é uma resposta à carta da entidade dos delegados ao ministro José Eduardo Cardozo (PT) por meio da qual os profissionais manifestam irritação com o corte de R$ 133 milhões que o Congresso promoveu no orçamento da PF para 2016. Os delegados cobraram reação de Cardozo e exigiram "menos discursos".
"Ao contrário do que a entidade alegou em ofício dirigido ao ministro de Estado José Eduardo Cardozo, os dados demonstram que, nos últimos anos, ocorreu o fortalecimento da Polícia Federal", diz a petição subscrita pelo secretário executivo do ministério.
"Desde 2003, o orçamento total da instituição, considerando valores atualizados, aumentou em mais de 43%. De 2011 a 2015, o valor total empenhado para gastos com a Polícia Federal cresceu mais de 25%. Desconsiderando o gasto com pessoal, esse crescimento foi de mais de 32%. E, no próximo ano, o Orçamento da instituição será maior do que o de 2015", diz o texto.
O Ministério da Justiça classificou, em nota, de "equívocos injustos e absurdos" as informações divulgadas pela direção da Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF) - a carta da entidade foi subscrita por seu presidente, Carlos Eduardo Sobral, e por mais 36 delegados da PF.
Segundo a assessoria de Cardozo, "em 2015, ano de forte restrição orçamentária, a Polícia Federal manteve um orçamento praticamente idêntico àquele executado em 2014".
Marivaldo Pereira assinala que, para garantir a estabilidade orçamentária da PF como meta prioritária do Ministério da Justiça, "foi necessário impor cortes significativos em outras áreas e até mesmo uma redução substancial dos gastos de gestão". O Ministério da Justiça assinala, ainda, "os avanços legais obtidos para melhoria das investigações".
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