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Política

- Publicada em 30 de Novembro de 2015 às 19:37

Vai ser mais difícil ser desonesto, afirma Troyjo

Para Troyjo, jornalismo político tende a ser custeado por fundações

Para Troyjo, jornalismo político tende a ser custeado por fundações


ANTONIO PAZ/JC
O poder de monitoramento da sociedade em relação aos bastidores da política está se potencializando com a pulverização dos meios de comunicação em multiplataformas de informação. Essa é a conclusão do jornalista e comentarista Marcos Troyjo, que participou ontem do seminário “Imprensa, Poder e Sociedade”, dentro da programação do Fórum dos Grandes Debates promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
O poder de monitoramento da sociedade em relação aos bastidores da política está se potencializando com a pulverização dos meios de comunicação em multiplataformas de informação. Essa é a conclusão do jornalista e comentarista Marcos Troyjo, que participou ontem do seminário “Imprensa, Poder e Sociedade”, dentro da programação do Fórum dos Grandes Debates promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
De acordo com Troyjo, que é colunista do jornal Folha de S. Paulo e falou sobre o tema Jornalismo político e poder, “vai ficar mais difícil ser desonesto”. Dentro deste novo contexto, de acordo com o palestrante, será obrigação da imprensa ter um papel norteador para valores mais justos, mas dependendo da capacidade de “saúde financeira” para realizar seu trabalho de maneira cada vez mais independente. “O jornalismo político, a exemplo do jornalista Glenn Greenwald, que denunciou a espionagem da NSA nos Estados Unidos, será
O colunista também revisitou a trajetória da imprensa mundial e brasileira, e relembrou que, com a globalização, os veículos de comunicação priorizaram a formação de grandes conglomerados de mídia e, posteriormente, com a crise financeira de 2008, passando a priorizar a velocidade. A transformação que ocorre agora, segundo Troyjo, é relativa à necessidade de resiliência e a tendência para a hiperespecialização e customização das informações segundo seus diferentes públicos. “A ênfase não está mais na escala”, salientou.
No painel O fato como notícia, o jornalista Sidney Rezende, do site srzd.com, disse que apesar da inserção de novos meios de disseminação da informação, as novas competências exigidas dos repórteres não podem tolher a obrigação de entregar matérias bem apuradas e ouvindo os diferentes lados de um mesmo fato. “No momento em que temos condições de entender várias visões de um fato, estamos mais próximos da verdade”. Para o jornalista, a imprensa brasileira, nos últimos anos, estimulou a polarização entre “dois lados” e ignorando nuances e a complexidade do cenário nacional.
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