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Política

- Publicada em 29 de Novembro de 2015 às 18:29

Zavascki amplia tempo de prisão de Esteves

O banqueiro André Esteves e o chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) vão ficar presos por tempo indeterminado. A decisão foi do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República neste domingo. Esteves e Diogo Ferreira, o chefe de gabinete, haviam sido presos pela Operação Lava Jato na quarta-feira. Eles são suspeitos de colaborar com uma trama para atrapalhar as investigações em conjunto com Delcídio, então líder do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, e do advogado Edson Ribeiro, que foi defensor do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
O banqueiro André Esteves e o chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) vão ficar presos por tempo indeterminado. A decisão foi do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República neste domingo. Esteves e Diogo Ferreira, o chefe de gabinete, haviam sido presos pela Operação Lava Jato na quarta-feira. Eles são suspeitos de colaborar com uma trama para atrapalhar as investigações em conjunto com Delcídio, então líder do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, e do advogado Edson Ribeiro, que foi defensor do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Delcídio e Ribeiro haviam sido presos de forma preventiva, isto é, sem prazo para serem libertados. Esteves e Ferreira tinham sido detidos por um prazo de cinco dias, que venceria à meia-noite de domingo. Teori entende que as provas recolhidas e depoimentos ouvidos nesta etapa da Lava Jato já permitem os requisitos para mantê-los presos. Segundo o despacho do ministro do STF, soltar Esteves e Ferreira implicaria risco à ordem pública, à ordem econômica e à instrução do caso em questão. No pedido, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou o fato de Delcídio e Esteves terem confirmado ter conversado e tido encontros. O banqueiro nega ter falado sobre Cerveró - enquanto o senador disse que conversou sobre o tema.
Delcídio, Ferreira e Ribeiro são acusados de montar um plano de fuga para Cerveró, também preso na Lava Jato. Eles foram gravados pelo filho de Cerveró, Bernardo, ofertando, além de um plano de fuga para a Espanha, passando pelo Paraguai, dinheiro e influência no STF para obter a liberdade a seu pai. Em troca, os três queriam ver seus interesses protegidos na delação premiada negociada por Cerveró.
 
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