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Política

- Publicada em 22 de Novembro de 2015 às 20:57

PMDB se concentra na área social

Pressionado por parlamentares e pré-candidatos às eleições municipais de 2016, o comando do PMDB prepara, para março de 2016, um programa partidário com foco na área social, na tentativa de disputar o campo histórico do PT e se descolar, definitivamente, do governo Dilma Rousseff.
Pressionado por parlamentares e pré-candidatos às eleições municipais de 2016, o comando do PMDB prepara, para março de 2016, um programa partidário com foco na área social, na tentativa de disputar o campo histórico do PT e se descolar, definitivamente, do governo Dilma Rousseff.
O documento, que vai ser apresentado no congresso do partido no ano que vem, será uma ampliação do texto intitulado "Uma ponte para o futuro", lançado na terça-feira (17).
O texto traz medidas contrárias às da cartilha petista para salvar as contas públicas e recuperar o crescimento do País, e recebeu crítica de tucanos preocupados com a tomada da bandeira econômica associada ao PSDB.
A avaliação de caciques do PMDB é que o programa teve boa aceitação entre economistas e empresários, mas precisa de um "aceno popular", com foco nas eleições de 2016 e 2018, quando os peemedebistas pretendem lançar um candidato próprio à Presidência da República.
A ideia é que o pilar do programa continue sendo a economia, com a defesa de medidas de austeridade e responsabilidade fiscal. A cúpula da sigla dirá que só trilhando esse caminho será possível impulsionar programas sociais e a política de distribuição de renda, bandeira dos governos petistas.
"Hoje, o tempo corre contra nós. Para chegar a 2016 e pensar em 2018, temos que tomar as medidas que estão contempladas no nosso projeto. É preciso recuperar a força do Estado brasileiro para dar impulso aos programas sociais e de distribuição de renda", diz o ex-ministro Moreira Franco, que coordenou a formulação da primeira versão do documento.
O texto lançado na semana passada teve redação final de Roberto Brant, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso, e listou medidas como o fim da indexação dos benefícios sociais ao salário-mínimo e a permissão para que convenções trabalhistas prevaleçam sobre normas legais em negociações entre patrões e empregados.
Coube a Brant compilar as propostas defendidas por economistas, que incluiu Samuel Pessôa, colaborador de Aécio Neves.
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