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Política

- Publicada em 22 de Novembro de 2015 às 18:43

Após confusão, manifestantes são retirados do gramado pela política

,Congresso Nacional
,Congresso Nacional
Após confusão, manifestantes são
retirados do gramado pela polícia
Os últimos grupos de manifestantes contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) foram retirados na noite de sábado do gramado em frente ao Congresso Nacional, numa operação conjunta das polícias Militar e Legislativa do Distrito Federal (DF).
As primeiras remoções ocorreram com relativa tranquilidade, mas, no início da noite, durante a saída do grupo que defende uma intervenção militar no país, houve discussão e confronto entre os que pregam a volta dos militares e pessoas que se reuniram no local para protestar aos gritos de “não vai ter golpe” e “ditadura nunca mais”.
Os primeiros a serem expulsos do local, por volta das 18h40min, foram os militantes do Movimento Brasil Livre (MBL), que pede o impeachment de Dilma e, mais recentemente, o afastamento dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Sentados dentro de suas barracas, os jovens resistiram pacificamente à remoção, entoando o hino nacional e gritos contra os políticos. A Polícia Legislativa, responsável pela segurança da área mais próxima ao Congresso, puxou as barracas e ergueu os manifestantes, que reclamaram, mas não resistiram.
A segunda operação ocorreu minutos depois, por volta das 19h10min, sob o comando da Polícia Militar do DF. Numa área mais afastada, mas ainda no gramado do Congresso, havia cerca de 40 pessoas que defendiam a intervenção militar.
Eles não resistiram à ação da polícia, mas acabaram entrando em confronto com um grupo que foi até o local protestar contra o que chamaram de postura "golpista" e "fascista".
Houve discussão e briga. A polícia interveio e acabou usando gás para dispersar a confusão. Ninguém ficou ferido.
"Não estamos aqui para defender o governo, mas a democracia, a regra do jogo. Se o Aécio [Neves, senador do PSDB] tivesse vencido as eleições, eu estaria aqui defendendo ele", disse Willians Palma, de 25 anos, que foi ao local protestar contra os defensores da intervenção.
Integrantes do grupo que defende a volta dos militares chegaram a arremessar paus sobre o outro grupo. Antes do início do confronto, no entanto, eles prestaram homenagens aos militares e entregaram vasos de flores aos policiais.
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