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Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o dono da UTC e delator da Lava Jato, Ricardo Pessoa afirmou que as doações da empresa durante as campanhas eleitorais não tinham relação com a propina paga no esquema da Petrobras.
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Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o dono da UTC e delator da Lava Jato, Ricardo Pessoa afirmou que as doações da empresa durante as campanhas eleitorais não tinham relação com a propina paga no esquema da Petrobras.
O empreiteiro já havia dito em sua delação premiada na Procuradoria-Geral da República (PGR) que a empresa fazia doações a políticos para "abrir portas". Agora ele revela uma distinção entre os repasses ligados ao esquema na estatal e as doações em busca do apoio de políticos. "As contribuições de campanha não tinham nada a ver com propina. Eram contribuições de campanha mesmo, e o restante não, era como se pagava a comissão da propina da Petrobras", afirmou o empreiteiro ao ser questionado pelo magistrado se todas as doações da UTC tinham relação com os acertos na estatal.
A declaração do delator indica a distinção feita pelo empreiteiro entre a forma como a empresa lidava com as doações e como ela tratava as propinas aos partidos. Na sua delação à PGR, mantida sob sigilo, Pessoa admitiu que as doações para políticos são "feitas para que se obtenha uma vantagem, seja ele devida ou indevida, seja para que partido for".