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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Novembro de 2015 às 22:31

Greve dos caminhoneiros

A manhã de ontem começou com estradas bloqueadas por caminhoneiros pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 12 estados. Os manifestantes, convocados pelas redes sociais pelo Comando Nacional do Transporte, criticam o governo e se dizem independentes de sindicatos. "Somos apartidários e sem cunho político. Nós lutamos pela salvação do País, e isso só será feito a partir da deposição de Dilma, seja por renúncia ou por impeachment", disse um dos líderes do movimento no Rio Grande do Sul, Fábio Roque. Tanto a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) quanto a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), entidade filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirmaram que o protesto não é legítimo e não representa todos os caminhoneiros. A Frente Parlamentar da Agropecuária deverá debater a greve nessa terça-feira.
A manhã de ontem começou com estradas bloqueadas por caminhoneiros pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 12 estados. Os manifestantes, convocados pelas redes sociais pelo Comando Nacional do Transporte, criticam o governo e se dizem independentes de sindicatos. "Somos apartidários e sem cunho político. Nós lutamos pela salvação do País, e isso só será feito a partir da deposição de Dilma, seja por renúncia ou por impeachment", disse um dos líderes do movimento no Rio Grande do Sul, Fábio Roque. Tanto a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) quanto a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), entidade filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirmaram que o protesto não é legítimo e não representa todos os caminhoneiros. A Frente Parlamentar da Agropecuária deverá debater a greve nessa terça-feira.
Apelar para tudo
"As pessoas começaram a entrar em desespero", apontou o deputado federal Alceu Moreira (PMDB). De acordo com ele, houve um crescimento explosivo na frota de caminhões durante o tempo de bonança na economia. Agora, com o País mal no campo econômico, não há mais o volume de cargas que antes eram transportadas. Para piorar, o óleo diesel que move os caminhões teve dois aumentos seguidos. "Eles estão apelando para tudo e só veem solução com a troca de governo. Se esse movimento conseguir volume, a população vai às ruas", disse o deputado.
Melhor nem sair
O deputado Luis Carlos Heinze (PP) passou por alguns locais onde ocorriam manifestações como Mato Castelhano, Carazinho e São Borja e afirmou que algumas empresas resolveram aderir ao movimento cancelando viagens e mandando os trabalhadores para casa. "Se vão ter prejuízo, é melhor nem sair", comentou. Uma dessas empresas deixou 20 caminhoneiros no pátio. De acordo com ele, o principal motivo para as manifestações é o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei que desonerava o óleo diesel.
Possível impeachment
Caso o movimento ganhe corpo, poderá forçar o impeachment de Dilma. De acordo com o cientista político da UnB David Fleischer, se o Brasil parar, o Congresso poderá interpretar isso como um aval para derrubar Dilma. "É um movimento importante que pode fazer sim uma pressão sobre o Congresso. Seria uma boa desculpa para o Congresso mover uma ação de impeachment caso o País pare."
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